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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

CPMI do INSS aprova pedido de prisão do advogado Nelson Wilians

Colegiado também aprovou nesta quinta-feira, 29, a quebra dos sigilos bancário e fiscal do defensor

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 set 2025, 15h04 - Publicado em 25 set 2025, 12h09

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o esquema de descontos ilegais feito nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS aprovou nesta quinta-feira, 25, um pedido de prisão do advogado Nelson Wilians, dono de um escritório de advocacia que leva seu nome. Ele é suspeito de ter se beneficiado com o esquema e de ter ocultado bens de outros envolvidos, como o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, que está sendo interrogado na sessão desta quinta.

Além do pedido de prisão, a CPMI também aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do advogado, com uma deliberação para pedir ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) o compartilhamento Dos relatórios de monitoramento dele.

O pedido que foi aprovado nesta quinta é do senador Rogério Correa (PT-MG). “De acordo com relatório do Coaf repasses da ordem de R$28,15 milhões foram identificados entre empresas ligadas a Maurício Camisotti e estruturas do grupo NWADV/NWGroup (nome do escritório de Wilians), revelando vínculos financeiros diretos. Ademais, documentos indicam que veículos de luxo estavam registrados em nome de empresas de Nelson Wilians, mas eram de uso do investigado Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, caracterizando ocultação
patrimonial e possível lavagem de dinheiro”, diz trecho do requerimento.

A aprovação do pedido de prisão formulado à CPMI precisa ser encaminhada ao Judiciário, que é quem tem poderes para decretar a medida, mesmo que temporária. A CPMI tem poderes apenas para prender em flagrante, quando, por exemplo, uma testemunha mente durante seu depoimento ou alguém comete um crime na frente dos senadores.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão de Wilians ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o relator do caso, ministro André Mendonça, negou o pedido. “Embora o pedido tenha sido negado, permanecem atuais e graves os fundamentos para a custódia cautelar, diante da magnitude da organização criminosa e do prejuízo bilionário causado a milhões de segurados do INSS”, diz outro trecho da representação de Correa.

Em nota, os advogados de Wilians disseram que acompanharão o trâmite dos pedidos aprovados na CPMI “com serenidade”. “A defesa de Nelson Wilians tem reiterado sua disposição de colaborar com todas as autoridades competentes, sempre pautada pela transparência e pelo respeito às instituições. Quanto às medidas solicitadas, a defesa acompanhará o trâmite com serenidade e confia que qualquer decisão será tomada em estrita observância à Constituição e às garantias fundamentais asseguradas a todos os cidadãos”, disseram os advogados Santiago André Schunck e Guilherme Luiz Altavista Romão, que defendem Wilians.

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