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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Como o PT ignora o passado ao falar de planos para o BNDES

Um dos líderes do partido fala em retomar protagonismo do banco estatal em investimentos no exterior, uma fórmula que não deu muito certo

Por Da Redação 8 fev 2022, 19h41

Presença cada vez mais incômoda na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República, o ex-ministro José Dirceu defendeu, em artigo publicado no Poder 360, a retomada do papel do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) no desenvolvimento do país.

“Passamos de exportador a importador de serviços de engenharia graças às políticas do governo Bolsonaro e aos objetivos inconfessáveis da Lava Jato, que destruiu empresas nacionais consolidadas no mercado externo abrindo espaço para seus concorrentes estrangeiros”, escreveu.

Dirceu só esquece de dizer quais foram os resultados apresentados pela gestão petista: calotes bilionários de ditaduras que conseguiram acesso a linhas de financiamento para obras de infraestrutura (apelidadas de “exportação de serviços de engenharia”) em condições desfavoráveis ao banco estatal.

Cuba e Venezuela receberam cerca de 2,1 bilhões de dólares durante os governos Lula e Dilma Roussef para obras executadas por empresas brasileiras. Desde então aplicaram uma série de calotes e, juntos, os dois regimes ainda têm uma conta de 626 milhões de dólares a vencer. A quantia é pouco mais da metade da dívida de dez países que contaram com o mimo.

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Quem está bancando esta conta até agora são os brasileiros, por meio do Fundo de Garantia às Exportações, que já pagou 750 parcelas em atraso dos dois países. O dinheiro emprestado (e não pago) aos países aliados do petismo equivalem a um quinto de todos os empréstimos liberados pelo BNDES a quinze países desde 1998. 

Mas não só os empréstimos no mínimo questionáveis do BNDES que estão na berlinda. O ex-ministro da Fazenda vai depor no início de abril no curso de uma ação que apura corrupção no banco durante os governos petistas. Delator do caso, Joesley Batista também falará em maio sobre as propinas pagas, segundo ele, ao ex-ministro da Fazenda e ao ex-chefe do banco Luciano Coutinho.

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