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Caminhoneiros podem parar por não haver ‘condições de rodar’, diz líder

Wallace Landim, o Chorão, critica aumento de 25% no diesel, pede revisão da política de preços da Petrobras e acusa governo de transferir responsabilidades

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 mar 2022, 13h53 - Publicado em 10 mar 2022, 13h51

Um dos líderes da greve de caminhoneiros de 2018, que durou dez dias e causou uma crise de desabastecimento no país inteiro, Wallace Landim, o Chorão, diz que a classe foi pega de surpresa pelo aumento de 24,9% no preço do diesel, anunciado pela Petrobras nesta quinta-feira, 10. Chorão afirma que, diante da elevação no combustível, cujo preço médio do litro passará de 3,61 reais para 4,51 reais, os caminhoneiros podem parar por não haver “condições de rodar”.

“Sempre se fala de paralisação quando vem o aumento. Ou a gente cuida da nossa casa, ou do combustível ou da manutenção. Um deles a gente deixa de fazer, no caso, a manutenção, o que coloca os profissionais em risco. Nesse exato momento, eu vejo que, se o governo não fizer nada, o país vai parar por não haver mais condições de rodar. Isso acarretaria falta de alimentos e desabastecimento”, diz o caminhoneiro, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Ele lembra que, diante da mais recente possibilidade de paralisação da classe, em novembro de 2021, quase trinta liminares impondo multas milionárias por obstrução de rodovias impediram o movimento e fizeram os caminhoneiros recuarem.

Chorão critica a política de preços da Petrobras, que vincula o custo dos combustíveis nas refinarias ao dólar, e acusa o governo de fazer um “jogo” de transferência de responsabilidade a cada aumento. “A gente vem alertando para que o governo mexa na política de preços da Petrobras, principalmente nos preços de paridade de importação, mas um aumento de 25% ninguém estava esperando. O governo começa a jogar o jogo que vem fazendo há três anos, de transferência de responsabilidade”, afirma.

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“Ganhamos em real, não em dólar, o governo precisa ter sensibilidade e trabalhar para o povo. A Petrobras hoje trabalha para o mercado”, critica.

Em meio às discussões em torno de projetos para conter a alta do preço dos combustíveis, a Petrobras anunciou, em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 10, que aumentará em 18,8% os preços da gasolina e de 16% no gás de cozinha.

A justificativa envolve a continuidade da incursão do presidente russo, Vladimir Putin, à Ucrânia e os impactos das sanções do Ocidente aplicadas à Rússia, o que elevou o preço do petróleo. “Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato”, disse a Petrobras.

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