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Bolsonaristas ignoram estatística para espalhar fake news sobre vacinados

Nova montagem diz que 9 em cada 10 pessoas que morreram de Covid-19 no Reino Unido são vacinados, mas dados foram tirados de contexto

Por Diogo Magri 3 mar 2022, 11h56

Mesmo depois de meses de a ampla cobertura vacinal diminuir os impactos da pandemia de Covid-19, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) continuam usando as redes sociais para espalhar notícias falsas acerca da vacinação. Na mais recente, estão fazendo circular um estudo divulgado pelo governo do Reino Unido que apontaria que 9 em cada 10 mortes pela doença são de imunizados, além de que triplamente imunizados representariam 4 de cada 5 óbitos.

Os dados divulgados pelos negacionistas com o objetivo de gerar desconfiança sobre a vacina foram descontextualizados. E a tese falsa, da qual os bolsonaristas se aproveitaram, foi criada pelo mesmo site britânico que divulgou que a vacina contra a Covid-19 poderia causar Aids, fake news que foi compartilhada por Bolsonaro em uma das suas lives.

O estudo referenciado na imagem foi de fato divulgado pela Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido, mas traz informações importantes que são ignoradas pela montagem. O relatório deixa claro que “no contexto de altíssima cobertura vacinal na população, mesmo com uma vacina altamente eficaz, espera-se que uma grande proporção de casos, hospitalizações e óbitos ocorram em indivíduos vacinados, simplesmente porque uma maior proporção da população é vacinada do que não-vacinada e nenhuma vacina é 100% eficaz”.

“A situação vacinal de casos, pacientes internados e óbitos não deve ser usada para avaliar a eficácia devido a diferenças de risco, comportamento e testes nos vacinados e populações não vacinadas”, continua o texto. Pessoas mais velhas, por exemplo, são mais suscetíveis à gravidade da doença, ao mesmo tempo que fazem parte da parcela da população mais imunizada.

Outros dados apresentados pelo mesmo relatório desmontam o argumento negacionista e esclarecem a descontextualização. A cada 100 mil pessoas de 60 a 69 anos, morreram três vezes mais pessoas não-vacinadas do que vacinadas. A proporção aumenta entre as pessoas de 70 a 79 anos, onde aconteceram 13,4 mortes de vacinados e 54,1 óbitos de não-vacinados a cada 100 mil pessoas.

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