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Por José Benedito da Silva
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Após saída de Decotelli, Bolsonaro analisa uma dezena de nomes para o MEC

Alas militar e ideológica tentam emplacar os seus indicados no MEC, que agora terá o seu quarto titular no posto

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Roberta Paduan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2020, 17h50 - Publicado em 30 jun 2020, 17h15

Carlos Alberto Decotelli pode agora colocar uma informação verdadeira em seu currículo nebuloso: a de que foi Ministro da Educação por uma semana. Nesta terça-feira, 30, numa rápida reunião no Palácio do Planalto, ele entregou a sua carta de demissão que foi aceita pelo presidente Jair Bolsonaro (a decisão foi antecipada na segunda, 29, pela coluna Radar de VEJA).  O governo quer fazer o anúncio oficial da saída de Decotelli já divulgando o nome do substituto – será o quarto ministro da Educação desde o início da gestão Bolsonaro, em 2019.

A decisão não vai ser fácil e vem sendo debatida desde o fim de semana, quando Decotelli já começava a balançar à medida em que eram divulgadas as informações falsas no seu currículo. No páreo para substituí-lo há pelo menos uma dezena de nomes indicados pelas alas militar, política e ideológica, que disputam espaço – e influência – no governo Bolsonaro. Os mais cotados são o de Anderson Correia, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), e o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Antonio Freitas, que seriam sugestões dos militares. São ventilados no momento também os nomes de Sergio Sant’Ana, ex-assessor especial de Abraham Weintraub, e a atual secretária de Educação Básica, Ilona Becskehazy (Sant’Ana e Becskehazy são defendidos pelos olavistas).

Mas a lista não para por aí. Ainda fazem parte do mesmo páreo o Secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, que chegou a se encontrar com o presidente na semana passada, mas acabou sendo descartado por sua ligação anterior com o governador paulista João Doria. Citado na última live por Bolsonaro, Feder cancelou toda a agenda que havia sido programada para esta terça-feira. Outros nomes ventilados são os dos cientista político Antônio Flávio Testa, o ex-presidente do Inep Marcus Vinícius de Carvalho, e o do cientista da religião Gilberto Garcia.

O embate entre as alas militar e ideológica promete ser quente nas próximas horas. Com o respaldo dos filhos, os mais radicais ganharam um argumento a mais para emplacar um nome do seu grupo – Decotelli fora indicado pelos militares , que depois retiraram o seu apoio após a descoberta de falsidades em seu currículo. Com a demissão precoce, Decotelli se torna o ministro mais breve do governo Bolsonaro, desbancando o ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que ficou no cargo menos de um mês.

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