Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Anvisa terá reuniões decisivas com três laboratórios sobre novas vacinas

Representantes de Janssen, Covaxin e CanSino recebem orientações da agência para entrar com pedidos de uso emergencial 

Por Gabriel Mascarenhas, Tatiana Farah Atualizado em 16 mar 2021, 06h04 - Publicado em 15 mar 2021, 15h41

A área técnica da Anvisa (Agência Naciona de Vigilância Sanitária) tem uma maratona de reuniões nesta semana com três laboratórios que produzem vacinas contra a Covid-19: Janssen (americano), Bharat Biotech (indiano, responsável pela Covaxin) e o CanSino (chinês). Os encontros servem para ajustar os ponteiros antes de as empresas entrarem com pedidos de uso emergencial de seus imunizantes. A ideia é detalhar o passo a passo da agência na tentativa de agilizar o processo de análise das solicitações.

Na manhã desta segunda-feira, 15, foram recebidos os representantes do CanSino. Uma nova reunião com eles ficou de ser agendada para o fim da semana. À tarde são esperados os responsáveis pela Covaxin e, amanhã, às 15h, está marcada a conversa com a Janssen, o único dos três que já recebeu o registro da Anvisa. A expectativa é que, ao fim da maratona de exposições, os laboratórios entrem como pedidos de uso emergencial.  

Sputnik

Enquanto indianos, chineses e americanos avançam casas na Anvisa, o processo da Sputnik segue estagnado na agência. O caso chama a atenção, visto que o laboratório russo fechou contrato com o Ministério da Saúde para fornecer 10 milhões de doses e está em vias de firmar outro compromisso com estados do Nordeste para a entrega de 37 milhões de vacinas.

Como a Sputnik já recebeu o aval de agências de vigilância sanitária de outros países, a Anvisa terá sete dias úteis para analisar e responder se autoriza ou não o uso emergencial do imunizante no Brasil, desde que esteja de posse de todos os documentos exigidos.

De acordo com a Anvisa, o laboratório chegou a pleitear o uso emergencial em 15 de janeiro. Entretanto, ainda segundo a agência, faltavam diversos documentos e, por isso, tudo foi devolvido à empresa no dia seguinte, acompanhado de pedidos de esclarecimentos técnicos. A Anvisa diz que aguarda o envio da papelada completa até hoje.

Continua após a publicidade

Na semana passada, um executivo da União Química, que representa os russos no Brasil, foi recebido pelo diretor-presidente da AnvisaAntonio Barra Torres, que expôs o que estava se passando. Hoje, no final da tarde, Barra Torres terá uma reunião virtual com o fórum de governadores. 

A União Química confirmou a VEJA que deu entrada no pedido de uso emergencial no dia 15 de janeiro e que a empresa está produzindo a documentação faltante. “De acordo com informação da Anvisa, a análise ficou suspensa por exigência de informações complementares, que desde então estão sendo conduzidas pela farmacêutica”, afirma nota da empresa.

Em documento enviado à União Química, a Anvisa afirma que “tendo em vista a insuficiência e incompletude de dados relevantes, o que inviabiliza o início e prosseguimento de análise de benefício pela equipe técnica da Anvisa, salienta-se que o prazo de análise restará suspenso, até a apresentação de toda a documentação requerida”. Até aquele momento, a União Química havia remetido à Anvisa quase 800 páginas de documentos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.