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Por José Benedito da Silva
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Aécio quer derrubar ‘caso Joesley’ usando mensagens hackeadas da Lava Jato

Defesa do deputado federal pediu ao STF acesso ao conteúdo obtido na invasão de celulares de membros da Lava Jato, do ex-PGR Janot e seus ex-assessores

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 ago 2021, 12h14 - Publicado em 27 ago 2021, 11h49

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) seguiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), todos investigados na Justiça, e apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para ter acesso a mensagens hackeadas de membros da Operação Lava Jato que o citem “direta ou indiretamente”.

Apreendido na Operação Spoofing, que mirou o grupo de hackers responsável pelas invasões nos celulares, o material inclui também dados do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e mensagens de dois procuradores que integraram sua gestão na Procuradoria-Geral da República, Eduardo Pellela e Sérgio Bruno – conteúdo ao qual Aécio também quer acesso, para enfraquecer ou até mesmo derrubar o “caso Joesley Batista”.

O pedido de compartilhamento das mensagens foi apresentado ao ministro Ricardo Lewandowski dentro de uma ação movida por Lula, na qual Lewandowski garantiu ao petista acesso às provas. Agora,  para justificar o requerimento, os advogados de Aécio Neve mostram algumas mensagens em que membros da Lava Jato de Curitiba citam o nome do deputado mineiro, a maioria tratando de delatores que citam o tucano em seus depoimentos.

O principal objetivo da defesa, no entanto, parece ser a obtenção dos dados de Janot, Pellela e Bruno roubados pelos hackers. Foi na gestão do ex-procurador-geral da República, em 2017, que executivos da JBS fecharam um acordo de delação que carbonizou o deputado. Então senador, Aécio foi flagrado em gravações com o empresário Joesley Batista pedindo propina e, em seguida, ações filmadas e fotografadas pelos investigadores em que seu primo, Frederico Pacheco, coleta o dinheiro de um executivo do frigorífico.

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Alvo da Operação Patmos, desdobramento da delação da JBS, e réu em uma ação penal na Justiça Federal de São Paulo pelo caso do recebimento de 2 milhões de reais em propina de Joesley, Aécio quer buscar no conteúdo relacionado a Rodrigo Janot e seus ex-assessores provas de que foi alvo de um “espúrio e ilegal flagrante preparado” pelos delatores a mando da PGR. A defesa quer inutilizar as provas da obtidas na ação dos delatores.

“O acesso aos arquivos captados dos telefones de Rodrigo Janot, Sergio Bruno, Eduardo Pellela e eventuais outros membros do MPF podem comprovar que Aécio foi alvo de um flagrante preparado, sendo absolutamente imprestável a principal prova utilizada contra si”, sustentam os advogados Alberto Toron e Luiza Oliver.

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