Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A reação do PSD aos ataques de bolsonaristas ao partido e a Kassab

'Se tem um partido que não pode fazer cobrança ao PSD é o PL", diz o senador Otto Alencar (PSD-BA) após ofensiva de parlamentares de direita contra a sigla

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 set 2024, 11h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Senador Otto Alencar (PSD-BA)
    O senador Otto Alencar (PSD-BA): 'Se tem um partido que não pode fazer cobrança ao PSD é o Partido Liberal' (Marcos Oliveira/Agência Senado)

    Enquanto travam uma disputa pelo maior número de prefeituras no Brasil, o PL de Jair Bolsonaro e o PSD de Gilberto Kassab estão às voltas em mais um ponto de atrito, dessa vez envolvendo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Na última semana, os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), dois dos principais nomes do bolsonarismo na Câmara, lançaram uma espécie de campanha de boicote eleitoral ao PSD como forma de pressionar pela adesão de senadores ao pedido de afastamento de Moraes. Os ataques foram voltados ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — responsável por dar andamento ao requerimento –, e ao presidente do PSD, Gilberto Kassab, com apelo para que eleitores bolsonaristas não votem “no 55” — número da legenda — nas eleições deste ano.

    A ofensiva gerou uma reação do PSD. “Sem dúvida nenhuma, se tem um partido que não pode fazer cobrança ao PSD é o Partido Liberal”, diz o senador Otto Alencar (PSD-BA) em vídeo divulgado na terça-feira, 24. “Esse partido todo ficou em silêncio no maior problema que aconteceu no Brasil recentemente, a pandemia. E nós fizemos a CPI para mostrar que o presidente [à época, Bolsonaro] não estava comprometido com a vida do povo brasileiro”, afirma o parlamentar.

    Um dos principais nomes da legenda, Alencar afirma que o PSD liberou a bancada de senadores para analisar o pedido de impeachment e, ainda, fez críticas ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto. “Qualquer senador ou senadora que deseja analisar o requerimento, e achar que tem fato determinado para tanto, está liberado para assinar (…). Além disso, seu dirigente de cúpula do Partido Liberal não tem essa história, essa tradição de querer apurar absolutamente nada, sobretudo impeachment de quem quer que seja”, declarou o senador.

    Continua após a publicidade

    Alencar aponta ainda que importantes aliados de Bolsonaro, de partidos como União Brasil e PP, também não declararam apoio ao pedido de impeachment e nem por isso estão sendo alvos da campanha de boicote como o PSD. “O senador Davi Alcolumbre [União], presidente da CCJ do Senado, até agora não assinou. O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, também não assinou. E foi ministro da Casa Civil do Bolsonaro. O senador Romário, que agora está inclusive apoiando a candidatura do nosso candidato no Rio de Janeiro, o Eduardo Paes, também não assinou”, disse Alencar. “Nós temos que ajudar o Brasil, pensar o Brasil. Essa picuinha não merece a nossa sincera consideração”, finalizou o senador.

    Ofensiva

    Apesar de ruidosa, a ofensiva de deputados do PL é, por ora, circunscrita a um pequeno grupo de mandatários do PL — além de Gayer e Nikolas, Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP) são alguns dos nomes que apoiam a iniciativa. Outros quadros do partido, como o próprio presidente Valdemar Costa Neto, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não se manifestaram sobre o boicote.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.