Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A origem da história de que Sergio Moro age a mando da CIA

Ao dizer que o ex-juiz foi treinado pelo Departamento de Justiça americano, a petista Gleisi Hoffmann acrescentou um novo capítulo a um antigo boato

Por Da Redação
Atualizado em 25 nov 2021, 09h52 - Publicado em 24 nov 2021, 18h22

Não é de hoje que críticos do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, agora pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, o acusam de ter sido treinado por autoridades dos Estados Unidos para destruir a economia brasileira. A declaração mais recente nesse sentido partiu da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). “É uma sandice esse negócio de vender a Petrobras. Os Estados Unidos fazem guerra com o mundo por petróleo, invadem países, matam. Aqui, não. Só precisaram do Moro, que foi treinado no Departamento de Justiça norte-americano para fazer o desmonte de uma das maiores empresas do mundo”, disse, em entrevista à TV Fórum.

A história – que até aqui não passa de fake news, pois carece de provas – ganhou força na internet a partir de 2016, no auge da Lava Jato, após um documento oficial de autoridades norte-americanas, que citava o nome do então juiz, ser vazado pelo site Wikileaks. O documento, um informe enviado de Brasília para os Estados Unidos, narrava como havia sido uma conferência sobre lavagem de dinheiro realizada em 2009 no Rio de Janeiro, da qual participaram agentes norte-americanos, brasileiros e de outros países da América do Sul. Pelo Brasil estavam, segundo esse informe, Sergio Moro e o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp. Ambos já haviam trabalhado com a temática da lavagem de dinheiro e, de acordo com o próprio informe, estavam ali para trocar experiências com outros países. Esse tipo de conferência é comum no Judiciário.

Quem primeiro desmentiu a ligação de Moro com os EUA, deduzida a partir desse informe divulgado pelo Wikileaks, foi o site Boatos.org, especializado em checagens desse tipo. Segundo o site, na mesma época em que começou a circular o informe nas redes sociais, viralizou um vídeo da filósofa Marilena Chauí dizendo que Moro, com a Lava Jato, estava agindo a mando dos americanos, que queriam o pré-sal brasileiro. O vídeo não trazia provas das afirmações. Mesmo assim, desde então, de tempos em tempos algum crítico do ex-juiz ressuscita a história absurda – sem apresentar novos elementos.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.