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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A maior “façanha” do candidato bolsonarista ao Senado por SP

Há sinais fortes de que o ex-ministro Marcos Pontes será o nome ungido pelo presidente para a disputa pela vaga paulista

Por Sergio Ruiz Luz Atualizado em 22 jul 2022, 16h50 - Publicado em 22 jul 2022, 16h39

A acirrada disputa de políticos para ver quem será o nome ungido por Jair Bolsonaro para concorrer ao Senado por São Paulo parece ter acabado com os fortes sinais de que a escolha do presidente recairá por Marcos Pontes. Assim, ele se torna o vencedor do páreo que contava com concorrentes como Janaína Paschoal, Carla Zambelli e Marco Feliciano. Caso Bolsonaro não mude de ideia e Pontes seja bem-sucedido na missão eleitoral, restará a dúvida se o astronauta e ex-ministro não vai repetir no Senado a característica mais marcante de sua passagem pela Esplanada dos Ministérios. Se Pontes tiver na casa legislativa o mesmo desempenho, o Senado deverá ganhar um novo campeão de faltas.

Empossado titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações pelo presidente Jair Bolsonaro em 2019, ele se notabilizou por passar a maior parte do tempo longe de Brasília. Foi o ministro que mais viajou para fora do país na atual gestão, com uma quilometragem que daria para realizar 454 vezes o percurso de ida e volta que fez a bordo da nave russa Soyuz na pioneira missão espacial. Levantamento feito por VEJA com base em dados do governo mostra que ele fez 107 viagens, vinte internacionais —de Paris à Antártica —, e gastou meio milhão de reais em diárias e passagens.

Há um contraste entre essa agenda viajandona (incluindo o gasto demandado pelos tours constantes) e a realidade da pasta que comandava. No fim do ano passado, ele ameaçou pedir demissão após o corte de 690 milhões de reais, ou 90%, do orçamento de pesquisa. Pontes também ficou conhecido por outra “façanha”: a de prometer desenvolver uma vacina nacional contra a Covid-19, o que nunca ocorreu.

 

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