A conversa de Renan com Kassab que pode ajudar Lula
Senador alagoano tenta ampliar a aliança em torno do petista para partidos de centro

O apoio do PSD de Gilberto Kassab é um dos ativos mais valorizados no atual momento da corrida presidencial, em especial pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca essa aliança, sem sucesso, desde o início das articulações para a disputa pelo Palácio do Planalto.
Agora, suas esperanças aumentaram, uma vez que Kassab desistiu de lançar candidato próprio, após seguidos insucessos com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), o ex-governador gaúcho Eduardo Leite (que ficou no PSDB), o ex-governador capixaba Paulo Hartung e o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que preferiu disputar o governo de Minas Gerais.
E Lula ganhou um aliado importante nesse esforço. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) vai procurar Kassab para convencê-lo a embarcar na coalizão encabeçada pelo petista.
Renan tem se esforçado para ajudar Lula a ampliar mais ao centro a aliança em torno de sua candidatura, que por ora só tem partidos de esquerda (PT, PSB, PSOL, PCdoB, Rede e PV), além do Solidariedade.
O senador alagoano também vai se encontrar nesta quarta-feira, 4, com o ex-presidente Michel Temer com o mesmo objetivo: colocar o MDB na coligação de Lula ainda no primeiro turno.
Com Temer, que defende a candidatura própria da senadora Simone Tebet, a dificuldade maior é o fato de Lula defender a revogação de medidas importantes aprovadas na sua gestão, como a reforma trabalhista e o teto de gastos.
Já com Kassab a mágoa a ser contornada é outra. O ex-ministro não gostou de Lula ter convidado Geraldo Alckmin (PSB) para ser seu vice – ele queria o ex-tucano como candidato a governador em São Paulo (onde era favorito), com alguém do PSD como vice.
Lula tem outros aliados no PSD que trabalham por ele, como os senadores Omar Aziz (AM) e Otto Alencar (BA), mas isso até agora não foi suficiente para convencer Kassab.
Outro problema é que há gente importante no PSD mais próxima ao presidente Jair Bolsonaro (PL), como o governador do Paraná, Ratinho Jr.
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