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O que aproveitar das regras de Sabrina Sato sobre visitas ao bebê

Médica diz que visitas não devem durar muito tempo nem fazer barulho. Ideal é que não haja aglomeração de pessoas no quarto

Por Fabiana Futema Atualizado em 4 dez 2018, 20h05 - Publicado em 4 dez 2018, 19h22

A apresentadora Sabrina Sato deu à luz Zoe no último dia 29 de nona maternidade Pro Matre Paulistana, em São Paulo. Em um vídeo postado em seu canal no Youtube, ela mostra o quarto do hospital, decorado com o tema circo, e as regras de visitação à filha.

No quadro, ela pede que as visitas usem máscaras, protetores de calçados, lavem as mãos e braços e passem álcool em gel, não tussam nem espirrem, não deem palpites e sejam rápidas: ‘Mamãe está muito cansadinha, então vamos combinar: só 20 minutinhos de visita, pode ser?!’.

Sabrina Sato
Lista de avisos para os visitantes da filha recém-nascida de Sabrina Sato e Duda Nagle (Youtube/Reprodução)

Cada mãe tem liberdade para determinar as próprias regras de visita ao recém-nascido, seja na maternidade ou na sua casa. Liberdade inclusive para avisar que não quer receber visitas, por mais que isso desagrade vovós e vovôs.

Mas, do ponto de vista clínico, pensando apenas no bem-estar da mãe e do bebê, algumas regras de Sabrina são exageradas, segundo Mariane Franco, presidente do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Ela diz que não é necessário exigir que as visitas usem máscaras, protetores de calçados ou que lavem mãos e braços e depois passem álcool.

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“Máscara e protetor, por exemplo, são necessários apenas no ambiente cirúrgico, não no quarto da maternidade. A mesma coisa com a lavagem das mãos. Não precisa lavar e depois passar álcool. Deve-se lavar as mãos com água e sabão, e na impossibilidade, usar álcool 70º”, afirma Franco.

Mais importante que isso, segundo ela, é evitar a aglomeração de pessoas. “Os quartos das maternidades estão cada vez menores, então devem ser três ou quatro pessoas de cada vez, no máximo, pois já estão lá a mãe, o pai e o bebê.”

Franco concorda com a regra de que a visita tem que ser de curta duração. “Tem que ser rápida, sem muito barulho e somente se a mãe estiver bem disposta.”

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Ela diz que adultos doentes, com gripe ou alergias, e crianças lactentes ou em idade pré-escolar não devem visitar o recém-nascido. “O bebê ainda está muito indefeso, então é melhor evitar esse tipo de visita.”

No cenário ideal, as visitas não devem pedir para segurar o bebê, apenas aquelas muito íntimas, como a mãe ou irmã da puérpera. “Muitas mães preferem não receber visitas no hospital. E recebem somente os muito íntimos em casa. Cada um tem uma preferência”, afirma a médica.

Por mais que cause estranheza em algumas famílias, a regra de não palpitar pode ser uma das mais importantes. Todo mundo tem uma receita para dar a uma nova mãe, mas, em vez vez de ajudar, podem acabar atrapalhando ainda mais. O que funcionou para uma mulher pode não dar certo com outra. Os conhecimentos que se têm hoje sobre amamentação são muito diferentes daqueles que avós e tias receberam. Por isso é importante deixar a nova mãe livre para conhecer seu bebê e aprender a cuidar dele, preferencialmente sem muitas interferências.

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