“Eu prefiro não acreditar que o presidente, de alguma forma, tenha sido colocado na parede por um ministro do STF [em referência a Kassio Nunes Marques no episódio da nomeação de novos juízes para Superior Tribunal de Justiça]. Porque haveria uma série de impropriedades, para a gente ser sutil. Certamente, haveria crimes, crime de responsabilidade, quebra de parcialidade. Não pode haver essa parceria entre ministro e presidente. Parece-me que seria letal para a autoridade do presidente (…) Não é história digna do Brasil, não somos uma republiqueta. Espero que esse fato esteja inserido naquele contexto das lendas urbanas e seja bem esclarecido, para que as instituições não sejam afetadas (…) Integrei o governo Fernando Henrique, tenho muito orgulho disso. A gente conversava em alto nível. Estou interessado em disputar a Champions League, não um campeonato de várzea.”
(Gilmar Mendes, juiz do Supremo Tribunal Federal, a Larissa Alvarenga, do portal Metrópoles.)