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Informação e análise
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Da Saúde ao orçamento paralelo, o PP está no centro da confusão

Em torno do orçamento de R$ 150 bilhões anuais do Ministério da Saúde gravitam diferentes grupos de fraudadores, aparentemente com respaldo político

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 set 2021, 08h30

Em torno do orçamento de R$ 150 bilhões anuais do Ministério da Saúde gravitam diferentes grupos de fraudadores, aparentemente com respaldo político.

No desenho traçado em farta documentação, que inclui mais de 310 mil mensagens decifradas, a CPI da Pandemia descobriu uma “arquitetura ideal”, receita para trapacear licitações públicas, à semelhança do que foi desvendado na Petrobras durante a Operação Lava Jato.

Os negócios na Saúde, apurou a CPI, passavam pela Diretoria de Logística. Três ex-diretores, já afastados, estão sob investigação criminal. Por coincidência, todos têm vínculos com chefes do Partido Progressistas (PP).

Ontem, a polícia procurou documentos num apartamento em Ipanema, no Rio. No alvo estava Davidson Tolentino, ex-diretor de Logística do Ministério  e há pouco tempo abrigado na Codevasf.

A Codevasf é uma empresa estatal que está no centro de outra confusão — a do bilionário orçamento paralelo, criado num acordo entre Jair Bolsonaro e o Centrão. Essa conta orçamentária, superior a R$ 17,5 bilhões, não tem transparência e está sob auditoria do Tribunal de Contas da União.

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Toletino é reconhecido pelos laços com líderes do PP: Arthur Lira, presidente da Câmara, e o ministro Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil da Presidência.

Outro cacique do PP, o deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, já é investigado pela CPI da Pandemia.

Tudo não passa de coincidência, certamente.

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