Bolsonaro mostrou a eficiência do governo no caso da “rachadinha”
Receita, TCU, Serpro, Abin, GSI e PF atuaram pelo senador Flávio Bolsonaro, que temia "imenso risco à estabilidade das mais diversas instituições do país"

Jair Bolsonaro deve ao seu filho-senador, Flávio, a mais completa evidência da agilidade, eficiência e produtividade de seu governo na prestação de serviço a um cidadão brasileiro.
Aconteceu assim:
Uma pessoa, física na classificação tributária, suspeitou de acesso irregular aos seus dados dentro da Receita Federal. Registrou reclamação nesse órgão estatal, que tem o dever constitucional de garantir o sigilo dos dados fiscais de todos os brasileiros.
O governo reagiu de forma inusitada. Seguiram-se consultas ao Tribunal de Contas da União, que havia sugerido a possibilidade de vazamento de dados fiscais, à Receita e à empresa estatal Serpro, vinculada ao Ministério da Economia, onde são processadas informações do Imposto de Renda. Logo, a Polícia Federal abriu rigoroso inquérito.
O próprio Bolsonaro recebeu o cidadão queixoso em reunião no Palácio do Planalto, acompanhado do chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, e do diretor da agência de espionagem, Abin.
Foi uma inédita agitação dentro do governo — no centro do poder — por causa da desconfiança de um cidadão com a suposta quebra do seu sigilo fiscal.
Não há registro de nada parecido antes. Nem mesmo em 2013 quando se revelou a espionagem americana sobre pessoas, empresas e autoridades, incluindo Dilma Rousseff (PT), presidente na época. Também não se encontra nada registrado depois, mesmo com os sucessivos hackeamentos de bancos de dados públicos e privados com vazamento de informações fiscais, bancárias, previdenciárias e sanitárias de dezenas de milhões de pessoas e de empresas.
Durante quatro meses, entre outubro de 2020 e fevereiro seguinte, cinco funcionários da Receita trabalharam para a apurar a procedência da queixa apresentada por Flávio Nantes Bolsonaro, filho do presidente e senador pelo Partido Liberal do Rio — revelou Ranier Bragon, na Folha.
O Tesouro Nacional gastou R$ 490,5 mil em pesquisas da Receita, que pagou pelo tempo de trabalho do Serpro.
O filho-senador pediu “máxima urgência”. Advertiu que a possível violação dos seus dados fiscais representaria um “imenso risco à estabilidade das mais diversas instituições do país”. A crise potencial, anteviu, poderia atingir “não apenas o autor [da reclamação, Flávio] e seus familiares, mas incontáveis cidadãos, em especial, empresários, funcionários públicos e políticos”.
Em fevereiro do ano passado, a Receita concluiu pela improcedência de acesso irregular aos dados fiscais que deram origem ao caso das “rachadinhas” de Flavio Bolsonaro, durante o período em que foi deputado na Assembleia do Rio (2003 a 2019).
Ano passado, dez meses depois desse inquérito do Fisco, o Supremo Tribunal Federal anulou as provas reunidas pelo Ministério Público do Rio contra o ex-deputado, agora senador. Desde então, os procuradores estudam nova investigação.
Flavio Bolsonaro demonstrou como o governo do seu pai atua com rapidez e eficácia na proteção dos direitos de cidadania. Principalmente, como indicou, em circunstâncias de “imenso risco à estabilidade das mais diversas instituições do país”.
Estabelecido o precedente, é provável que Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo Partido Liberal, continue empenhado em manter esse padrão de serviço público para todos. Aos eventuais interessados, aqui vai o endereço postal do Palácio do Planalto: Praça dos Três Poderes, Brasília, Distrito Federal, CEP 70150-900.
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui. Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo de VEJA. Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app (celular/tablet).
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
MELHOR
OFERTA
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet. Edições de Veja liberadas no App de maneira imediata.
30% de desconto
1 ano por R$ 82,80
(cada mês sai por R$ 6,90)