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Informação e análise
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Aumenta a reprovação dos eleitores ao Congresso

Avaliação negativa do Congresso piorou quando parlamentares aumentaram o fundo eleitoral em 190% e limitaram o reajuste do salário mínimo em 10%

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 fev 2022, 08h00

Má notícia para os 540 deputados federais e senadores que planejam disputar a eleição em outubro: o eleitorado está mais crítico ao desempenho dos que integram o Congresso.

A rejeição ao trabalho dos parlamentares mudou de patamar há 14 meses, aumentou oito pontos percentuais e continua em alta.

Em janeiro do ano passado, 40% dos eleitores reprovavam a atuação do Congresso. Agora são 48%, constatou o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) ao realizar mil entrevistas telefônicas entre segunda (7) e quarta-feira (9).

A avaliação do Legislativo em 2021 foi a mais negativa dos últimos três anos, ou seja, desde a posse dos atuais deputados e senadores.

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(Ipespe, fevereiro de 2022/VEJA)

Piorou a partir de dezembro, quando aumentaram o fundo eleitoral em 190% (para R$ 4,9 bilhões) e limitaram o reajuste do salário mínimo em 10% (para R$ 1.212,00).

Curiosamente, foi um ano em que legislou-se muito, e em ritmo veloz. Deputados e senadores aprovaram um total de 759 proposições, entre projetos de lei, medidas provisórias e emendas constitucionais.

O Senado produziu 401 decisões legislativas de caráter terminativo, e a Câmara aprovou 358. No conjunto, o Congresso funcionou como uma usina de leis à plena carga, com produtividade média de quase quatro novos projetos por dia útil de trabalho dos deputados e senadores — considerando-se quatro dias de votações por semana.

Sobrou quantidade e faltou qualidade, no olhar crítico do eleitorado, acossado por uma grave crise econômica em meio à emergência pandêmica: 96% reclamam do aumento do custo de vida.

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É notável que, mesmo num cenário de inépcia governamental e de avanço dos privilégios autoconcedidos pela elite política, tenha ocorrido um aumento da aposta coletiva na democracia.

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Cresceu a preferência (67%) pelo regime democrático a qualquer outra forma de governo. Em outubro de 2018, quando Jair Bolsonaro se elegeu a bordo de um projeto autoritário de governo, a confiança era menor (56%).

Mas permanece praticamente intacta (51%) a insatisfação com os resultados apresentados pelo governo, Legislativo e Judiciário.

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