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Informação e análise
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A principal batalha eleitoral deverá acontecer no Sudeste

Governo e oposição apostam em dura e decisiva disputa nessa região, onde se concentram 42,5% dos eleitores, se confirmada a polaridade Lula-Bolsonaro

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 Maio 2022, 01h21 - Publicado em 20 Maio 2022, 08h00

A principal batalha da eleição presidencial deverá acontecer na região Sudeste, onde estão concentrados 42,5% dos eleitores, donos de 63,7 milhões de votos.

É um aspecto consensual nas análises do governo e da oposição, baseadas nos resultados das pesquisas eleitorais deste ano. A premissa é a da manutenção da polaridade LulaBolsonaro até outubro.

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(./VEJA)

Se confirmadas as tendências delineadas nas sondagens, Bolsonaro venceria Lula nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte.

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Ele já lidera no Centro-Oeste, onde vivem 11,1 milhões de eleitores (7,4% do total).

Se prevê que nos próximos quatro meses ultrapasse Lula — ou pelo menos empate — no Sul, que possui 22 milhões de eleitores (14,7%), e no Norte, com 11,9 milhões de eleitores (7,9%).

São três regiões onde a vida flui no ritmo de festa no interior, por causa da alta nos preços dos alimentos.

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Nunca se ganhou tanto dinheiro no campo. A previsão é de uma receita setorial 15% maior do que a do ano passado, somando R$ 1,2 trilhão, pelas contas da Confederação Nacional da Agricultura.

Esse clima de prosperidade rural, supõe-se no governo, tende a favorecer Bolsonaro, que desde a campanha de 2018 cultiva uma base eleitoral nas áreas do agronegócio.

Não vai ser fácil, indicam pesquisas, mas há grande chance de Bolsonaro conseguir nessas três regiões, que somam 45 milhões de eleitores (30% do total), volume de votos suficiente para compensar boa parte da desvantagem prevista para o Nordeste.

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Desde 2018, quando perdeu espaço em 16 Estados, o PT de Lula se tornou um partido com sólida base no eleitorado nordestino, dono de 40,2 milhões de votos (26,8%).

O Nordeste é Lula, informam as pesquisas. A vantagem regional do ex-presidente é de 40 pontos percentuais em relação a Bolsonaro.

O governo acredita ser possível reduzir essa distância até a eleição. Aposta, por exemplo, nos efeitos do despejo de R$ 60 bilhões em auxílio financeiro nos próximos meses às famílias inscritas no Auxílio Brasil. O PT reage com mensagens do tipo “Peguem o dinheiro e votem em Lula”.

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Assim, no cenário de um duelo Lula-Bolsonaro, a batalha decisiva ocorreria no Sudeste, onde vivem quatro em cada dez eleitores, donos de 63,7 milhões de votos.

Nas pesquisas mais recentes, como a da Genial/Quaest divulgada na semana passada, no Sudeste Lula tem vantagem de 14 pontos em relação a Bolsonaro. Manter a dianteira é, certamente, seu maior desafio.

Nessa região está o berço do PT, o estado de São Paulo. Com 31,5 milhões de votos (25% do total), os paulistas têm um histórico de antipetismo.

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Há quatro décadas, por exemplo, o partido de Lula tenta, mas ainda não conseguiu chegar ao governo estadual.

Em 2014, a então presidente Dilma Rousseff perdeu em São Paulo. O candidato da oposição, Aécio Neves (PSDB), venceu com sete milhões de votos de vantagem.

Em 2018, a derrota do PT foi maior. O ex-prefeito da capital Fernando Haddad foi vencido por Bolsonaro por uma diferença de 8,1 milhões de votos.

Desta vez, Lula se aliou ao ex-governador Geraldo Alckmin, fundador do PSDB e político que por mais tempo governou São Paulo. Mas há indícios de uma coalizão estadual do PSDB com forças antipetistas, inclusive o bolsonarismo.

Anuncia-se uma dura disputa no Sudeste.

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