Garota de 12 anos transmite seu suicídio ao vivo no Youtube
A conta de YouTube de Katelyn foi apagada, mas com o passar dos dias a circulação do vídeo foi aumentando. A polícia não consegue tirar os vídeos do ar
Uma menina de 12 anos transmitiu ao vivo seu suicídio em uma pequena cidade do Estado da Geórgia, no sudeste dos Estados Unidos. Dias depois, o vídeo viralizou e deu a volta ao mundo, para o desespero da família e diante da impotência da polícia local.
Katelyn Nicole Davis, de Cedartown, publicou em 30 de dezembro um vídeo de cerca de 40 minutos no qual coloca o telefone celular em um ponto fixo em um jardim, amarra uma corda em uma árvore e se despede dos amigos e da família diante da câmera. Bem maquiada e vestida com uma blusa branca e calça jeans, Katelyn diz, entre lágrimas: “Sinto muito não ser bonita o suficiente. Sinto muito por tudo. Eu realmente sinto muito. Mas não posso”. Depois, coloca a corda em volta do pescoço e se pendura.
A conta de YouTube de Katelyn foi apagada, mas com o passar dos dias a circulação do vídeo foi aumentando. Partes das imagens são reproduzidas por youtubers que comentam o caso, e o fragmento no qual Katelyn se pendura é publicado em site mórbidos.
O chefe da polícia do condado de Polk, Kenny Dodd, disse ao canal local Fox 5 que, embora tenha recebido uma avalanche de mensagens de todas as partes do mundo pedindo que apague o vídeo da internet, ele não pode deter sua viralização. “Queremos tirá-lo da internet tanto quando qualquer um da família, e também porque pode ser prejudicial para outras crianças”, disse Dodd em uma entrevista na quarta-feira.
“Contatamos alguns dos sites. Eles perguntaram se têm de removê-lo, e pela lei eles não são obrigados. Mas é uma questão de decência básica, na minha opinião”, acrescentou. O jornal local Rome News Tribune informou que a menina disse em um vídeo de 27 de dezembro que um membro da sua família abusava sexualmente dela. Este vídeo também foi excluído. Contatada, a polícia de Polk se negou a dar mais detalhes sobre o caso.
(Com agência France-Presse)