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Wagner Moura vai pedir desculpas pelas acusações que fez? Ou “A causa é minha, eu aplico onde eu quiser”?

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 03h34 - Publicado em 1 jul 2014, 15h42

Wagner-MouraAgora que a polícia prendeu os dois irmãos do caseiro (já preso) do Coronel Malhães e declarou encerradas as investigações do caso, descartando de vez a hipótese de queima de arquivo, o ator moralista de esquerda Wagner Moura vai pedir desculpas pelas acusações que fez? Ele dissera à Folha:

“Um cara diz publicamente que matou, torturou, fez o diabo e, no mês seguinte, morre? É queima de arquivo, mostra como as forças conservadoras são atuantes”.

Eu já havia questionado aqui: “Será que ele viu o caseiro do coronel estudando Thomas Sowell?” E agora: será que o garoto-propaganda do PSOL viu os irmãos do caseiro estudando Russell Kirk também? Assim como Jean Wyllys, Leonardo Sakamoto e companhia não precisaram de investigações para apontar o assassinato homofóbico do jovem gay Kaique, que, como até a família admitiu depois, havia se suicidado, Wagner Moura não precisou de investigações para acusar as “forças conservadoras” do assassinato de Malhães. Poucas coisas são mais sintomáticas do ódio contra forças adversárias do que acusá-las de antemão de crimes que não cometeram. E estas são as pessoas que posam (Emir Sader, como se sabe, diria “pousam”) de boazinhas para empurrar suas odientas agendas politicamente corretas.

Coronel MalhãesHá dois tipos básicos de esquerdistas assim: aqueles de mau caráter que aproveitam intencionalmente o momento de comoção nacional com o crime para disseminar o ódio contra seus adversários políticos e valorizar a causa, bastante cientes de que, se as investigações concluírem o contrário, o desmentido terá força menor do que a sua própria mentira, porque o caso já terá esfriado; e aqueles histéricos que acreditam mesmo que os adversários são culpados, de modo que os acusam irresponsavelmente, repetindo ou não o discurso dos primeiros. Em ambos, o lema de fundo é o mesmo: “A causa é minha, eu aplico onde eu quiser”.

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Eu já tinha falado aqui também das feministas que, após 1.994.749 homens (entre juízes, bandeirinhas, jogadores, treinadores, cartolas) serem alvos do grito “Ei, Fulano, VTNC!” em estádios de futebol no Brasil, concluíram que o grito contra Dilma foi machismo. Mas o jornalista Marcos Augusto Gonçalves, da Folha, conseguiu ir além. Na análise – acredite – “Mordida perturba por ferir ‘ética’ machista das brigas“, sobre o ato do uruguaio Suárez na Copa, ele escreveu: “Há um substrato machista em cena? Impossível desconsiderá-lo. Na ‘ética’ das brigas de meninos não vale morder, beliscar e puxar cabelo. São golpes de meninas. Elas são mais ‘fracas’, podem recorrer a esses expedientes. Os garotos não.”

Até alguns anos atrás, a esquerda podia recorrer a esses expedientes e continuar bem na fita, porque não havia quase ninguém na mídia para expô-la ao ridículo. Agora, ao menos, há “forças conservadoras” que, em vez de queimar, adoram guardar e mostrar os arquivos das mentiras e supremas idiotices que os esquerdistas dizem.

A causa é da esquerda, ela aplica onde quiser; e depois, é claro, a gente se diverte com ela.

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Felipe Moura Brasil – https://www.veja.com/felipemourabrasil

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