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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Promover a impunidade é tratar o crime como “erro” e aceitar a promessa de que ele não irá se repetir

A linguagem da imprensa colabora para a impunidade de Dilma Rousseff, ensaiada pelo ministro Augusto Nardes, no Tribunal de Contas da União. – Dilma não cometeu “erros de manejamento” coisa nenhuma, nas contas do governo de 2014. Cometeu “crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, confirmado pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, que […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 5 jun 2024, 01h19 - Publicado em 17 jun 2015, 15h56
Nardes Dilma Adams

Nardes, Dilma e Adams: juro que não vou fazer de novo, ok?

A linguagem da imprensa colabora para a impunidade de Dilma Rousseff, ensaiada pelo ministro Augusto Nardes, no Tribunal de Contas da União.

– Dilma não cometeu “erros de manejamento” coisa nenhuma, nas contas do governo de 2014. Cometeu “crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, confirmado pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, que ainda ressaltou a intencionalidade da petista, em ano de eleição.

– O TCU não “exigiu” explicação de Dilma. O TCU, no mínimo, concedeu à petista uma chance de explicar o comprovado crime.

– O TCU tampouco “tinha de adiar” o julgamento das contas de Dilma para evitar que o governo fosse ao STF alegar que não teve “direito à ampla defesa”. O TCU tinha é de reprovar as contas, conforme recomendado, ciente de que o governo poderá ir ao STF contra o tribunal – e sair impune da corte aparelhada pelo PT – mesmo depois da “ampla defesa” de Dilma.

O site da VEJA ainda informa (corretamente, claro):

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“Depois do alívio momentâneo do governo, que corria risco real de ter suas contas rejeitadas, o advogado-geral da União (AGU) Luís Inácio Adams afirmou que, se o TCU considerar definitivamente as ‘pedaladas’ como uma manobra ilegal, o governo não vai mais repetir a prática de maquiagem nas contas públicas.”

Ou seja,  “se” o TCU não considerar ilegal a manobra:

– a maquiagem do governo continuará em 2015, 2016 e 2017.

– terá valido a pena maquiar as contas públicas para vencer a eleição.

– e, a qualquer ameaça de rejeição das contas, bastará ao governo prometer, como um moleque travesso ciente da transigência da mamãe, que não fará isso de novo (“se”).

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É um insulto à inteligência dos brasileiros que a mamãe TCU se submeta à tamanho deboche das leis do país, com a cumplicidade verbal e/ou moral da imprensa.

Promover a impunidade é tratar o crime (de Dilma) como “erro” e aceitar a promessa cínica (de Adams) de que ele não irá se repetir.*

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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* Do leitor @fabaorieger: E se eu “errar” na minha declaração anual à Receita, fica de boa?! Prometo que não erro mais também!

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