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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Por trás da máscara de Dilma, Globo, Roberto Carlos, Jon Jones – e patrulheiros de esquerda e de direita

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h23 - Publicado em 7 jan 2015, 00h40

Vamos às notinhas:

Montagem Dilma Rei Jon

I.

O corte de gastos do governo é simbólico. O aumento de impostos para o cidadão é real. Eis a gestão Dilma, com Levy e Barbosa de figurantes.

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II.

Globo cortou do filme sobre Tim Maia humilhação [1] que Roberto Carlos lhe impôs. PT quer cortar da Globo humilhação [2] que Dilma impõe ao Brasil.

1) “(…) No filme ‘Tim Maia’, dirigido por Mauro Lima, Roberto Carlos (vivido por George Sauma) deixa Tim esperando ao fim de um show e pede ao seu assessor que dê dinheiro ao cantor de soul. Ele então amassa algumas notas e as joga no chão, Tim se abaixa e recolhe o dinheiro. No especial para a TV, assinado por Luis Felipe Sá, a cena foi cortada e substituída por Roberto Carlos nos dias de hoje, narrando como ajudou Tim no início da carreira. (…)” – Mais aqui.

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2) 60 mil homicídios por ano; economia estagnada; inflação no teto da meta; aumento de juros, gasolina, luz, número de miseráveis; déficits generalizados nas contas públicas; últimos lugares em educação; Petrolão etc. É preciso censurar a mídia para evitar que o povo saiba.

III.

Tarifa de ônibus sobe, mas não alcança ações da Petrobras. Ainda.

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IV.

O modo militante de pensar não é monopólio da esquerda. Na direita, há aqueles que desprezam jornalistas por fazerem denúncias verdadeiras, mas supostamente inconvenientes para o “movimento”. Troca-se o amor pela verdade pelo mesmo “nós contra eles” do inimigo. Se o mal vem do outro lado, então se repudia o mal, mas, se vem do mesmo lado, a ordem é ocultá-lo, acobertá-lo e, se não for possível, maldizer quem o tornou público. Essas pessoas já se identificaram de tal forma com a caricatura de um grupo político que nem sequer concebem os valores morais que fingem representar. Assim como os esquerdistas, elas se deixaram ser movidas pelo ódio, como se demonstrá-lo fosse a prova da grandeza que lhes falta.

Exemplo:

– Se num inquérito* há mensagens de um coronel pregando o fuzilamento de black blocs em protestos, não é porque um jornalista despreza os black blocs que vai deixar de divulgar as mensagens do coronel. Mas há militantes de direita que condenam a denúncia, como se ela fosse uma defesa de black bloc. É uma estupidez sem tamanho.

– Que a má atitude de um policial legitime o discurso embusteiro de um grupo terrorista é lamentável, mas ainda assim o discurso será embusteiro, pois o policial não representa todos os policiais.

(* A propósito: o inquérito é sobre um atentado a bala contra a portaria do condomínio onde morava o sucessor do coronel no Batalhão de Choque, sucessor este que estaria sendo boicotado por ele.)

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– Jornalistas sérios denunciam fatos relevantes, independentemente da vantagem propagandística que a denúncia dará a este ou aquele grupo. Quem, por se identificar com um veículo que não dá sossego ao governo de turno, espera dele uma atitude militante não entendeu o que é o veículo e/ou acreditou na caricatura que dele fazem os governistas.

V.

Enfim, o nome de Maradona volta à mídia como referência. Maior astro do MMA/UFC, Jon Jones é pego no doping por uso de cocaína e se interna.

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Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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