Dilma Rousseff ignora médico assassinado na Lagoa. Notinha de pêsames, só quando convém politicamente
Dilma Rousseff ignorou o assassinato do médico pagador de impostos Jaime Gold, esfaqueado na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, e comprovou mais uma vez a tese do meu post de 3 de abril: “Os pêsames seletivos de Dilma Rousseff e Luciana Genro“. Naquele dia, a petista obviamente lamentara a morte, em acidente […]
Dilma Rousseff ignorou o assassinato do médico pagador de impostos Jaime Gold, esfaqueado na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, e comprovou mais uma vez a tese do meu post de 3 de abril: “Os pêsames seletivos de Dilma Rousseff e Luciana Genro“.
Naquele dia, a petista obviamente lamentara a morte, em acidente de helicóptero, de Thomaz Rodrigues Alckmin, de 31 anos, filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Depois, teve de lamentar a de Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, atingido por “bala perdida” em tiroteio no Complexo do Alemão, para não piorar sua imagem com a militância de esquerda anti-Alckmin, que reclamava nas redes sociais da indiferença geral ao pobre oprimido.
A questão, no entanto, não é de classe. É de conveniência política.
Dilma emite nota quando morrem:
– políticos;
– parentes próximos de políticos em acidentes trágicos;
– uma criança na favela neste mesmo dia;
– traficantes brasileiros fuzilados na Indonésia;
– artistas e celebridades.
Fora isso, Dilma nunca emite nota para os mais de 64 mil assassinados por ano no Brasil.
Mas ela ainda pode alegar falta de tinta.
* No próximo post, a nota que a população indignada faz circular pelo Whatsapp.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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