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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".

Defensora pública criticada no episódio do arrastão doou R$ 200 à campanha do petista Alessandro Molon

Ele até que sai baratinho

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 00h26 - Publicado em 23 set 2015, 20h36
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Eufrasia e Molon: juntinhos, em defesa dos bandidos

O nome da defensora pública criticada no recente episódio do arrastão no Rio de Janeiro aparece na lista de doadores da campanha de 2014 de Alessandro Molon (PT-RJ), eleito deputado federal.

Como se pode ver nos prints abaixo, Eufrásia Maria Souza das Virgens doou R$ 200 ao petista, que, assim como ela – e junto com ela -, milita contra a redução da maioridade penal.

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Molon, relembro, é aquele que faz demagogia barata dizendo que redução abre precedente para negro e pobre serem presos na barriga da mãe; e que quer transformar o problema da gravidade dos crimes no da quantidade, ou seja: só quer punir assassino, se houver muitos assassinos. Um ‘jênio’.

Eufrasia geral

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O CPF indicado na doação bate com o número indicado na consulta do cargo de Eufrasia

Não é ilegal que uma defensora doe dinheiro a uma campanha eleitoral – e, no momento em que se investigam doações e pixulecos milionários ao partido de Molon, R$ 200 soam mesmo uma merreca.

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Mas é bom que os pagadores de impostos conheçam o nível de militância de quem sustentam com uma remuneração mensal de R$ 43.780,25, especialmente se esta pessoa atua em casos de interesse público que envolvem a imagem da cidade olímpica um ano antes de eleições municipais.

Eufrásia disse que recebeu críticas “muito pesadas” após ter dado entrada num pedido de habeas corpus preventivo e coletivo para impedir que a PM apreenda jovens que não estejam cometendo ato infracional em flagrante.

Ela teve de esclarecer aos jornais que “qualquer adolescente que esteja cometendo ato infracional deve ser apreendido” e “parar o ônibus, fazer a abordagem não é o problema. A Justiça deixou isso claro”.

Naturalmente, no entanto, a defensora aproveitou para legitimar moralmente o crime, com a tese esquerdista de que “Arrastão não é só caso de polícia. Tem a ver com falta de acesso à educação, ao esporte e ao lazer”.

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Edith Rodrigues Leal, de 21 anos, que aparece na foto abaixo sendo roubada na modalidade olímpica do arrastão, é auxiliar de escritório e mora em Nilópolis, cidade da região metropolitana do Rio

Ela disse que não volta mais ao Arpoador.

Este blog acha que Eufrásia e Molon deveriam oferecer ao menos R$ 200 a Edith, para que ela tenha acesso ao lazer em algum lugar distante dos bandidos que eles defendem.

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Edith, a “burguesa opressora” de Nilópolis

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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