“O máximo que eu fiquei [internado] foram 45 dias mesmo”, diz menor suspeito de ter matado médico na Lagoa. Parabéns, Rosário, Freixo e defensores do ECA assassino!
O suspeito de ter matado a facadas o médico Jaime Gold na Lagoa é um menor, de 16 anos, que já foi capturado mais de dez vezes, cinco delas por ataques com faca, além de furto, roubo e uso de drogas. Ele agora foi capturado de novo, na Favela de Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro, e disse aos policiais: “O máximo […]
O suspeito de ter matado a facadas o médico Jaime Gold na Lagoa é um menor, de 16 anos, que já foi capturado mais de dez vezes, cinco delas por ataques com faca, além de furto, roubo e uso de drogas.
Ele agora foi capturado de novo, na Favela de Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro, e disse aos policiais:
“O máximo que eu fiquei [internado] foram 45 dias mesmo”.
Quer dizer: o provável assassino zomba da impunidade, fomentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Se ele tivesse ficado preso após os ataques anteriores, Jaime Gold estaria vivo.
Permitiram, no entanto, que ele se sentisse cada vez mais à vontade para barbarizar cada vez mais gravemente.
Os defensores do ECA – como Maria do Rosário, Luciana Genro, Marcelo Freixo e Siro Darlan – são cúmplices morais do assassinato do médico.
Gold perdeu o seu direito à vida, porque, entre outras coisas, essa gente bem escoltada preferiu garantir a liberdade dos bandidos.
A propósito:
O governador Luiz Fernando Pezão, mesmo sendo a favor da redução da maioridade penal somente para crimes hediondos, já havia cinicamente jogado a culpa, como de costume, no Judiciário:
“Não adianta a polícia prender se depois um desembargador solta.”
O presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Fernando Carvalho, rebateu: “O que faltou foi um policiamento ostensivo e eficiente”.
Quem tem razão: governo ou Judiciário? Os dois.
Quem tem culpa? Os dois.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, chamou o ataque ao médico de “inadmissível”, como se fosse um ombudsman da própria gestão desastrosa.
Inadmissível é que só houvesse um (hum!) carro de polícia na Lagoa, como mostrou a equipe da Globo na noite do crime, mesmo tendo havido esfaqueamentos de dois jovens no local no mês anterior.
Inadmissível é que o número de assaltos (52.742) tenha explodido no Rio e seja o segundo maior em 10 anos.
Inadmissível é que os latrocínios (roubos seguidos de morte) tenham ultrapassado o patamar de 2007 – início da gestão Beltrame – pelo segundo ano consecutivo.
Inadmissível é que um bando de gente idiotizada pelo marketing político de Pezão e Beltrame venha aqui defendê-los, reproduzindo sem filtro seus discursos picaretas, como faz o jornal que premiou o secretário.
Vão ler O Globo!
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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