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Por Raquel Carneiro
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Os desafios técnicos por trás de ‘A Fera do Mar’, nova animação da Netflix

Filme mais assistido da plataforma no momento contou com a supervisão visual de produtor que já morou em um navio quando criança

Por Amanda Capuano 12 jul 2022, 09h46

Um navio repleto de caçadores mal-encarados avança mar adentro à procura de monstros gigantes. Armados até os dentes, os marinheiros se gabam das criaturas que abateram em combate, até que a pequena Maisie Brumble aparece de supetão no convés. Filha de dois caçadores mortos no mar, a penetra, tão franzina quanto obstinada, logo convence o capitão de que merece seguir viagem. O que ele não esperava era que a criança, ao lado de seu braço direito, Jacob Holland, fosse estabelecer amizade com um dos gigantes do mar, desafiando as lendas locais ao defender que os monstros talvez não sejam assim tão monstruosos – apenas vítimas da ganância humana. Sensível e divertida, A Fera do Mar estreou na Netflix na sexta-feira, 11, e lidera a lista de filmes mais vistos da plataforma. Mas quem assiste talvez não se dê conta do trabalhão para levar a animação às telas.

Escrita e dirigida por Chris Williams, que também tem um dedinho em Moana, como co-diretor, a animação foi colocada de pé por um grupo de 665 pessoas, entre artistas e equipe de produção, que se dedicaram, entre outras coisas, a um elemento primordial do filme: a água. No total, são quase 800 cenas que se passam no mar, 719 delas no navio principal. “Isso significa que tudo está em movimento por boa parte do tempo: a água, o navio, os personagens e até a câmera”, descreveu com exclusividade a VEJA R. Stirling Duguid, supervisor de efeitos visuais da produção. 

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Cena de A Fera do Mar, nova animação da Netflix (Divulgação/Netflix)
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Cena de A Fera do Mar, nova animação da Netflix (Divulgação/Netflix)
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Maisie Brumble, protagonista de A Fera do Mar, animação da Netflix (Divulgação/Netflix)

Para comandar a equipe numerosa, Duguid contou com uma bagagem curiosa, e bem rara na indústria: quando criança, morou com os pais em um navio por dois anos e meio. “Por causa dessa experiência, eu certamente tenho uma afinidade grande com o mar e com tudo relacionado à navegação”, conta ele. Mesmo assim, o trabalho exigiu muita pesquisa – foi assim que eles descobriram a Escala de Beaufort, usada por marinheiros há mais de 200 anos para categorizar os ventos que enfrentam no mar. Dividida em doze níveis, a métrica é aplicada para determinar a velocidade do vento no oceano, mas também a altura e a velocidade das ondas. Foi ela que serviu de base para as cenas marítimas da animação.

Já os personagens e objetos dos cenários foram todos desenhados em duas versões, uma seca e uma molhada. A equipe também passou algum tempo estudando como seria a aparência dos céus e das nuvens em pintura fosca. Nas tentativas para definir uma identidade visual para o desenho, chegaram até a experimentar alguns estilos pictóricos, mas acabaram decidindo por uma imagem mais fotográfica, que colabora para a ideia de imersão defendida pelos diretores. O resultado, é claro, pode ser conferido na tela, com cenas de encher os olhos.

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Confira o trailer:

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