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Por Raquel Carneiro
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Comédia romântica com Porchat e Calabresa ironiza cultura ‘coach’

Filme 'O Palestrante', em cartaz nos cinemas brasileiros, ri da autoajuda ao mesmo tempo em que oferece pitadas motivacionais

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2022, 10h34 - Publicado em 4 ago 2022, 10h00

Um contador certinho com uma vida insossa se vê diante do inimaginável: sua esposa pede o divórcio logo após ele ser demitido de um emprego. Desejando ser outra pessoa, ele aproveita uma chance peculiar ao chegar no aeroporto do Rio de Janeiro: em vez de seguir o motorista com a placa que traz seu nome escrito, ele se apresenta para outro nome e assume a identidade de Marcelo, um palestrante motivacional.

Esse é o mote de O Palestrante, filme estrelado por Fabio Porchat e Dani Calabresa, dirigido por Marcelo Antunez, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 4. Apesar das muitas alfinetadas à cultura coach e seus abundantes clichês, o longa cômico, no fim, funciona justamente como uma espécie de autoajuda. Afinal, mudar de vida é possível, mas não é fácil. “Tudo depende de quem tá ouvindo. Quem tá ouvindo que vai transformar aquilo que pode ser a coisa mais clichê do mundo em algo útil. Talvez as pessoas precisem ouvir aquela mensagem motivacional de manhã”, analisa Porchat em entrevista a VEJA. “Mas às vezes as pessoas te dão um conselho no momento certo e você fala: ‘meu Deus, mudou minha vida!”, completa Dani Calabresa. 

Idealizado por Porchat, o filme é uma espécie de esquete do Porta dos Fundos de 1h30, repleto de piadas ácidas e tiradas rápidas. Com frases de efeito clichês e conselhos para lá de genéricos, o atrapalhado protagonista convence os funcionários da empresa Trino, fabricante da tomada de três pinos, de que é possível, sim, ser a melhor versão de si mesmo — enquanto entra em uma jornada própria de autoconhecimento. O elenco de apoio ajuda na hora de fazer, de fato, o espectador rir. Estão lá os comediantes Miá Mello, Paulo Vieira, Maria Clara Gueiros e Antonio Tabet. “Eu posso estar com um programa na Globo de segunda a domingo, que se o Fábio me chamar pra servir uma água, eu vou”, completa Vieira. Rouba a cena a química dos personagens de Tabet e Maria Clara. Ele é um motorista rústico e ela uma mulher casada aventureira, e ambos acabam na cama, reproduzindo algumas sequências hilárias. “Acho que demos certo porque eu e ele temos esse jeito meio debochado, um humor meio sonso”, diz Maria.

Ao longo do filme, os personagens de Dani Calabresa e Fabio Porchat se envolvem romanticamente, com direito a cenas de beijo e sexo. Amigos de longa data, os atores garantem que nunca tiveram um relacionamento do tipo em cena e nem fora dela. “A gente tem liberdade e intimidade, então acho que foi até mais legal, divertido de fazer”, lembra Dani. O longa foi rodado em 2018, mas acabou adiado por causa da pandemia. No meio do caminho, em 2020, Calabresa entrou em uma penosa disputa judicial com o ex-chefe Marcius Melhem, ex-diretor do núcleo de comédia da Globo, o qual ela acusa de assédio. Durante as entrevistas sobre o filme, a comediante não comentou o caso, que corre em segredo de Justiça. O elefante na sala é inegável — mas a atriz segue focada no tema que lhe interessa: fazer humor. Melhor ainda ao lado de amigos. “Eu confio muito no Fabio. Minha personagem não tem uma personalidade engraçada, de fazer piada rasgada, mas as situações são engraçadas. Me senti muito segura”.

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