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Por Raquel Carneiro
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‘M3gan’: o diferencial surpreendente da nova boneca assassina das telas

A personagem é amaldiçoada não por espíritos diabólicos, mas pela inteligência artificial. No fim, dá na mesma: é uma deliciosa bobagem

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jan 2023, 08h00

Ainda de luto pela morte dos pais, a menina Cady (Violet McGraw) é levada pela tia, Gemma (Allison Williams), a uma colônia de férias na floresta para fazê-la interagir com outras crianças. Assim como tantas garotas de 8 anos, ela carrega a tiracolo sua boneca favorita. Durante uma atividade, porém, Cady sofre bullying de um menino. Sem saber a quem recorrer, ela grita por seu brinquedo, dando ainda mais munição ao agressor. Até que, do nada, a boneca surge diante do garoto movendo-se por conta própria — e, com bizarra desenvoltura, arranca parte da orelha dele.

O filão dos brinquedos assassinos é uma tradição manjada dos filmes de terror. Mas M3gan, thriller em cartaz nos cinemas, introduz um elemento atual na receita: em vez de espíritos diabólicos, é a inteligência artificial que desponta como catalisador do mal. Assim, o filme une o universo dos androides que se revoltam contra a humanidade, como no filme Ex-Machina: Instinto Artificial (2014), ao dos bonecos trash como Chucky. O produtor James Wan, aliás, tem credenciais fortes na área: é o mesmo da prolífica franquia Annabelle (2014).

Eu, Robô

Desenvolvida pela tia, que trabalha numa empresa de brinquedos, M3gan (acrônimo de “Model 3 Generative Android”) é uma androide ainda em fase de testes, equipada com um algoritmo capaz de fazer dela a “companhia ideal das crianças”. O problema — sempre tem um problema — é que a boneca em questão (interpretada pela atriz Amie Donald e dublada por Jenna Davis) passa a revidar com violência qualquer ataque à criança, seja de um cachorro ou do rapaz valentão.

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Como na maioria das obras de ficção sobre os perigos da tecnologia, seu comportamento quebra de forma flagrante uma das Leis da Robótica criadas pelo escritor de ficção científica Isaac Asimov no livro Eu, Robô (1950) — e adotadas como regra, de verdade, pelos cientistas: androides não devem ferir humanos. M3gan, ao contrário, revela-se uma robô psicopata, capaz de requintes de crueldade que fariam Asimov se arrepiar.

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Está-se diante de um filme de terror pop, afinal — e a coisa perderia toda a graça se não houvesse sangue, sustos e humor. É impagável a cena em que M3gan canta aos sussurros o hit Titanium, de David Guetta e Sia, cuja letra fala de uma figura que se diz feita desse metal e seria à prova de balas — como ela mesma. Em outra, a boneca faz uma bizarra dancinha ao atacar humanos com uma lâmina afiada. Nos tempos do TikTok, a se­quência viralizou antes mesmo de o filme estrear, e já foi repetida à exaustão. Se no futuro houver androides como M3gan, será um pandemônio.

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Publicado em VEJA de 25 de janeiro de 2023, edição nº 2825

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