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‘1982’, um raro drama de guerra que comove longe das trincheiras

Filme que representou o Líbano no Oscar 2020 chega aos cinemas brasileiros e expõe um embate real pela ótica infantil

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2022, 16h57 - Publicado em 5 jun 2022, 16h41

O pequeno Wissam (Mohamad Dalli) chega à escola com uma única preocupação: será que Joanna, a garota por quem ele é apaixonado, vai corresponder ao seu amor? Há tempos ele tem colocado cartas anônimas no armário da menina e, agora, espera encontrar a coragem necessária para se declarar. Há, porém, um dilema peculiar entre eles: Joanna é da Beirute Ocidental e Wissam da Oriental, quando a capital do Líbano foi dividida em dois lados de maioria religiosa distinta – na Ocidental estavam os muçulmanos, na Oriental, os cristãos. 

Enquanto a paixão e a linha imaginária que os divide perturbam o garoto, seus professores tentam manter as aparências de um medo que foge à atenção dos alunos. Em junho de 1982, a tensão entre o Líbano e Israel aumentou ao ponto de uma invasão israelense no território vizinho – os dois países dividem a costa mediterrânea que ainda conta com a Síria ao Norte, Egito ao Sul e Palestina ao centro. Dirigido por Oualid Mouaness, que narra a própria experiência de infância, 1982 (em cartaz nos cinemas) foge das trincheiras, onde filmes de guerra costumam ser ambientados, para observar de longe — e a partir de olhares ingênuos —, uma quebra da paz e da certeza rotineira que crianças costumam ter. Os adultos estão assustados, as aulas são interrompidas e ir embora da escola para casa se torna uma tarefa hercúlea. “Eles não poderiam esperar o fim das aulas para começar o ataque”, diz a secretária da escola que tenta, sem muito sucesso, entrar em contato com os pais para que busquem os filhos. À margem dos conflitos geopolíticos e religiosos, inocentes se resignam ao papel de espectadores do mal que os atinge.

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