Falar em unidade entre os partidos que compõem o chamado centro democrático, atualmente, é como conversar sobre corda em casa de enforcado. O que menos há nesse grupo é união, pois as principais legendas envolvidas na articulação, PSDB e MDB, estão absolutamente divididas internamente.
Os tucanos não se entendem sobre João Doria ou Eduardo Leite e os emedebistas exibem a velha guarda de caciques em processo explícito de cancelamento da candidatura da senadora Simone Tebet.
Ainda que a dita terceira via chegue a um entendimento no apoio a algum deles, nada indica que essa posição seria referendada nas convenções dos respectivos partidos, em julho. Já o União Brasil, que filiou e rifou Sergio Moro, entra na história feito Pilatos no Credo com a sugestão do nome de Luciano Bivar, cuja chance de ser o escolhido localiza-se na posição de um zero à esquerda.