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Por Laryssa Borges
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Vacina da Moderna reduz transmissão em pelo menos 61%, diz estudo

Pesquisa está em fase preliminar, mas é importante endosso à importância da vacinação como a arma de controle da transmissão do vírus na pandemia 

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 mar 2021, 09h46 - Publicado em 1 mar 2021, 12h52

1º de março, 10h47: Na pandemia que já abateu 255.108 brasileiros, a rápida vacinação dos cerca de 77 milhões de pessoas que integram o grupo prioritário é a melhor ferramenta que temos para tentar controlar o novo coronavírus e suas variantes. A imunização de profissionais de saúde que atuam na linha de frente e de pessoas mais propensas a desenvolver formas severas da doença, no entanto, caminha a passos lentíssimos: foram apenas 3,11% da população brasileira a receber pelo menos uma dose da CoronaVac e da Covishield (Oxford-AstraZeneca).

Enquanto direcionamos nossa atenção para a eficácia e eficiência das vacinas já colocadas no mercado, pesquisadores tentam agora estimar também o poder dos imunizantes contra a transmissão do vírus. Isso porque sabemos que os vacinados desenvolvem proteção, ainda que temporária, contra o novo coronavírus, mas não há dados definitivos sobre o quanto essas mesmas pessoas podem continuar espalhando o vírus para o restante da comunidade.

Para tentar entender o poder de uma vacina para conter tanto a infecção quanto a transmissão do vírus, os pesquisadores Marc Lipsitch e Rebecca Kahn, do Centro de Dinâmica de Doenças Transmissíveis, da Universidade de Harvard, desenvolveram uma abordagem capaz de estimar um percentual mínimo de eficácia dos fármacos disponíveis no mercado para conter a propagação da Covid-19. Segundo os professores, a aplicação de uma dose da vacina de RNA mensageiro desenvolvida pela Moderna (e não disponível no Brasil), por exemplo, conseguiria diminuir o potencial de transmissão da doença em, no mínimo, 61%. Os dados podem estar até subestimados, dizem os pesquisadores.

O estudo ainda está em uma fase preliminar e não traz informações sobre como outras vacinas como a da Pfizer e a da Janssen, esta última aprovada no sábado por órgãos reguladores americanos, podem não só proteger os imunizados, mas também conter índices de transmissão do vírus. Ainda assim, é um importante endosso à importância da vacinação como a arma mais eficaz de controle da transmissão do vírus na pandemia.

Por isso, quando chegar sua vez na fila de imunização, vacine-se, mas não baixe a guarda. Continue a usar máscaras e álcool em gel e a evitar aglomerações. A postura responsável de cada um mantendo-se fiel às orientações das autoridades sanitárias será crucial para que o futuro da pandemia no Brasil seja menos sombrio.

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