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O manifesto pela democracia e a lógica bolsonarista de eliminar o inimigo

Ataques hackers para neutralizar defesa da democracia apenas atraem atenção para a relevância do tema

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 28 jul 2022, 18h31 - Publicado em 28 jul 2022, 13h01

O manifesto em defesa da democracia lançado nesta semana e transformado em alvo do deboche de Jair Bolsonaro expõe até que ponto parte dos que dão sustentação ao presidente se guia pela lógica de que qualquer adversário deve ser aniquilado. Informação veiculada nesta quinta-feira pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, dá a dimensão do problema: foram 1.536 tentativas de ataque hacker ao site Estado de Direito Sempre! entre terça-feira, quando as assinaturas começaram a ser coletadas, e a noite de ontem.

O que se vê na reação dos apoiadores do presidente traz de volta à memória a tal frase proferida por Bolsonaro afirmando que é preciso “fuzilar a petralhada”. Os aliados de Bolsonaro dizem que ele fala em fuzilar no sentido figurado. Não é matar ninguém. É apenas eliminar o petismo. Tirar o PT do poder. Assim como mais de 1.500 ataques hackers pretendem silenciar uma manifestação que serve de carapuça.

Nesse caso específico do manifesto pela democracia, nem sequer há uma crítica direta ao presidente. O documento teve o cuidado de não soar como uma declaração de apoio aos opositores de Bolsonaro.

O deboche do presidente sobre o assunto e as reações dos autores de ataques hackers são demonstrações de quem parece ignorar que, em situações assim, essa ação não elimina o adversário. Apenas atrai mais atenção para a relevância do tema. Tome-se o exemplo de Suzane von Richthofen. A menina que matou os pais foi até o Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a publicação do livro Suzane, Assassina e Manipuladora, do jornalista Ullisses Campbell, ex-repórter de VEJA. Não só falhou na tentativa de censurar a obra, como contribuiu para transformá-la num best-seller.

 

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