Como a pesquisa Ipespe afeta as conversas de Haddad e Guilherme Boulos
Levantamento mostra que apoio de Geraldo Alckmin pode levar o petista a largar com 38% das intenções de voto na disputa pelo governo de SP

Se tem uma coisa que a nova pesquisa Ipespe pode fazer pelo PT é dissipar as últimas resistências à aliança com Geraldo Alckmin. Com a notícia de que o apoio do ex-tucano daria ao ex-prefeito 38% das intenções de voto na disputa pelo governo de São Paulo, a campanha de Fernando Haddad acordou hoje convencida de que coneguirá amarrar o PSOL de Guilherme Boulos.
Mas o PSOL ainda bate o pé. A tese na campanha de Boulos é que o partido já se comprometeu com o apoio ao ex-presidente Lula e que não pode abrir mão de uma vitrine de projeção nacional como a eleição em São Paulo. Os números da nova pesquisa mostram Boulos com 11%, em terceiro lugar, no cenário sem Alckmin.
Ele aparece atrás de Márcio França, outra pedra no sapato de Haddad. O ex-governador aparece, no cenário sem Alckmin, com 18%. Aí a conversa é outra. Ao falar de França, os petistas afirmam que, se ele insistir em ficar na disputa, paciência. Dizem que ele atrapalha mais a vida de Rodrigo Garcia (PSDB) que de Haddad.