A contradição que Moro revelou sobre seu partido ter outro candidato
Como a fatura da pré-campanha do ex-ministro da Justiça alimenta a ideia de um projeto presidencial
A bancada do União Brasil, partido ao qual o ex-ministro Sergio Moro se filiou às vésperas do fim da janela de troca partidária, levantou o nome de seu presidente, Luciano Bivar, como pré-candidato à Presidência. Só que o partido segue financiando uma estrutura típica de candidato ao Palácio do Planalto para o ex-ministro da Justiça.
Moro confirmou na entrevista que concedeu ao Amarelas On Air que seus gastos nesta etapa da corrida eleitoral estão sendo pagos pelo União Brasil. É uma estrutura “modesta”, segundo ele. Mas, só nos últimos dias, ele viajou aos Estados Unidos para participar de um evento ao lado de outros presidenciáveis e esteve em Caxias do Sul (RS). Um roteiro que faz pouco sentido para quem tem pela frente apenas um projeto político em São Paulo.
Na entrevista de ontem, que marcou a estreia da nova temporada do programa de entrevistas de VEJA, Moro disse que mantém seu nome à disposição para disputar a Presidência. Mas seu destino político, segundo ele, dependerá do seu novo partido. Ele avisou que não quer nem ouvir falar em disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Mas deixou em aberto a possibilidade de concorrer ao Senado. A decisão final, disse, só sai mesmo lá na frente.
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