A ajudinha do STF à campanha contra o pacote bilionário de Bolsonaro
Julgamento em andamento no tribunal reforça argumentação de que não há margem legal para uma farra de gastos públicos em ano de eleição
Críticos da PEC Kamikaze enxergam num julgamento que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) um fator importante para subsidiar uma eventual ofensiva jurídica contra o mega pacote de bondades lançado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Na sexta-feira, o STF formou maioria para impedir que uma lei sancionada por Bolsonaro em maio deste ano viabilize um aumento dos gastos com publicidade governamental neste ano eleitoral.
Uma vez confirmado, o placar serviria de argumento para dizer que o Supremo demonstra convicção de que a Constituição não oferece margem para uma farra dos gastos públicos em ano eleitoral.
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