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Em trajetos ou pela força do hábito, cidades europeias convidam ao encontro e à reflexão

Ponte em Copenhague ou domingo em Paris reafirmam a importância da pausa

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2020, 00h37 - Publicado em 27 ago 2015, 08h07
A Ponte Círculo de Copenhague: por uma pausa na correria

A Ponte Círculo, em Copenhague: obra do artista Olafur Eliasson contra a correria

Cidades europeias fazem questão de espalhar lembretes de que pessoas não são máquinas e precisam de alguns minutos para relaxar mesmo nos dias mais corridos. Seguindo essa ideia, o artista islandês-dinamarquês Olafur Eliasson desenhou uma ponte que acaba de ser inaugurada em Copenhague, na Dinamarca.

A Cirkelbroen (ou Ponte Círculo) é composta por cinco plataformas circulares que criam uma passagem em ziguezague. O intuito do percurso é permitir que quem passa  reduza a velocidade, encontre conhecidos e tenha um local para fazer uma pausa da correria. “A introspecção é parte essencial de uma cidade vibrante”, diz Eliasson. Com corrimãos de Guariúba, madeira brasileira importada, a ponte tem 40 metros de extensão e recebe 5 mil pessoas diariamente.

 

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Em Paris, a estratégia é outra. Em vez de criar um lugar para relaxar, os parisienses se esforçam para manter a tradição de reservar o domingo para o descanso. Em vez de uma pausa no dia, o hábito garante uma parada obrigatória no ritmo da semana e cria um momento para a reflexão. Lojas e supermercados fecham as portas e há poucas opções de programas culturais. Mesmo as avenidas mais movimentadas se tornam vazias.  Os parisientes aproveitam o domingo para reunir a família, visitar amigos ou caminhar no parque.

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O hábito também traz problemas. Entedia os jovens e frustra os turistas, ressentidos por “desperdiçar” um dia fazendo nada em Paris. Claro que o mais difícil é justificar a calmaria do domingo do ponto de vista econômico. Abrir mão de atividades que geram ganho para empresários e comerciantes é um luxo. Não à toa, no mundo todo, o sábado e o domingo se parecem cada vez mais.

 

Por Mariana Barros


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