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Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Valentina de Botas: A esperança é mesmo essa coisa linda que brilha mais no escuro

Faltava ainda uma hora para o futuro, mas eu, familiares, amigos e mais um rio de asfalto e gente entornando pelas ladeiras já estávamos na Paulista. A avenida mais famosa da minha cidade natal onde não nasci fica logo ali ao lado de Boa Viagem no Recife do meu Pernambuco, pertinho de Copacabana, quase grudada […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 23h17 - Publicado em 13 mar 2016, 22h27

Faltava ainda uma hora para o futuro, mas eu, familiares, amigos e mais um rio de asfalto e gente entornando pelas ladeiras já estávamos na Paulista. A avenida mais famosa da minha cidade natal onde não nasci fica logo ali ao lado de Boa Viagem no Recife do meu Pernambuco, pertinho de Copacabana, quase grudada à Esplanada dos Ministérios, nas imediações da Ponta Negra em Manaus, contígua à Praça da Liberdade de Belo Horizonte, vizinha da Praça Alencastro em Cuiabá, também não fica longe de Nova York, Londres, Lisboa, Vancouver, Paragominas, Teresina e das demais cidades que unificaram poderosamente a voz do Brasil farto e desperto.

Nos últimos meses, o arsenal de sobrevivência do governo incluiu a adesão de uma coisinha chamada Picciani; a denúncia de Mirian Dutra de que FHC sustentou o filho de ambos com recursos próprios – um escândalo na república dos pixulecos –; e as bravatas repugnantes do jeca. Nada funcionou, o que faltou? Os brasileiros, a quem o lulopetismo ignora e infelicita.

O governo que já não há, entontecido de podridão e arrogância, não entende: brasileiros, como assim? Desse arsenal, o artefato mais poderoso foi a rasteira institucional do STF no impeachment em dezembro. A súcia passou o Natal comemorando o assassinato do impeachment, pois, renascido, ele será a única presença viva no almoço de Páscoa do governo.

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A oposição omissa anunciava semanalmente que na semana que que vem se reuniria para decidir ou decidiria que se reunirá; pois o futuro, este domingo avisa, não é na semana que vem, mas agora. Contudo, discordo da hostilização a Aécio e Alckmin na Paulista já que, como políticos, representam, se não o Brasil indignado, a via institucional para encaminharmos nossos anseios, fato característico da civilização.

Afinal, a destituição legal de Dilma Rousseff passa forçosamente pelos políticos, já que repudiamos o golpismo. Como o lulopetismo abole tal arranjo civilizatório, ele esvaziou de sentido o exercício da política brasileira para vicejar à sombra dos primitivismos dela. O trabalho mafioso resultou tão eficaz que não foi um político ou um partido que exterminou o poder do lulopetismo, e sim a Justiça, na figura admirada de Sérgio Moro. Mas a nação que se reergue só fará a necessária transição, da treva lulopetista para o futuro, com os políticos e não é hora de acertar contas com o passado, deixemos que o passado passe.

Depois, serão depurados pelo nosso voto. Quanto ao anúncio exagerado da morte do impeachment, muitos indignados acharam que não havia mais esperança para a esperança, pois hoje, na Paulista e pelo resto do Brasil espalhado pelo mundo, os brasileiros constataram que a esperança é mesmo essa coisa linda que brilha mais no escuro e cantávamos emocionados porque de tudo se faz canção. Isso me fez lembrar a lição de Goethe, segundo a qual é nos sentimentos que encontramos a liberdade. Os farsantes recrudescerão o combate ao futuro, especialmente porque sabem que tudo ainda vai piorar para eles, para o país em ruína também. Mas enquanto à súcia só restam as ruínas, para o Brasil é chegado o tempo de a esperança florescer

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