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Augusto Nunes

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Reynaldo-BH: A afilhada aprendeu com o padrinho a ficar longe do local de trabalho

REYNALDO ROCHA O editorial do Estadão nos alerta para a ausência de Dilma como presidente do Brasil. Nada de novo, em comparação com os oito anos do professor de Dilma, mestre e tutor. Além de co-presidente. Dilma é má aluna. De muitas matérias. Talvez isto explique os cursos de pós-graduação inconclusos. Só assim se explica […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 06h26 - Publicado em 18 abr 2013, 20h16

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REYNALDO ROCHA

O editorial do Estadão nos alerta para a ausência de Dilma como presidente do Brasil. Nada de novo, em comparação com os oito anos do professor de Dilma, mestre e tutor. Além de co-presidente.

Dilma é má aluna. De muitas matérias. Talvez isto explique os cursos de pós-graduação inconclusos. Só assim se explica a aula incompleta ou não apreendida.

Lula se ausentava de Brasília para aparecer em velório, festa de batizado, qualquer lugar onde houvesse microfone e um espaço para palanque. Discursava com ares de sabedoria artificial ou de excesso de álcool. Mas se escudava em ter uma gerentona na retaguarda.

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Quem é a Dilma de Dilma? Mantega? Míriam Belchior (alguém lembra-se dela?)?

Dilma se acha onipotente. Não delega nada a ninguém. Em alguns casos, faz muito bem. Ela sabe melhor que ninguém da qualidade gerencial de quem nomeou para o primeiro escalão. Se nem ela confia nos ministros, o que dizer de nós?

Imaginemos Dilma num segundo mandato presidencial (que Deus nos livre desta visão dantesca!). Já no segundo ano estará pendurada em  palanques, em busca da eleição de quem indicou para sucedê-la. Assim foi com Lula.

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O Brasil está no piloto automático. Ela não consegue enxergar que o piloto é kamikaze. Assumiu o lado de “bichinha palanqueira”, como Lula a rotulou. Como elogio, diga-se de passagem.

Como um Médici e o radinho de pilhas para acompanhar o futebol, Dilma distribui tratores e promessas. E ri. De tudo. De todos. De nós.

Apoia Mantega contra o resto do mundo. O ministro erra dez em cada dez previsões. Se fosse um cigano de rua, seria hilário. Mas é o ministro da Economia. E Dilma ri.

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Ignora a inflação. É capaz de jurar que na Birmânia a inflação foi o dobro da do Brasil! E segue feliz, espalhando casas de vento, creches de nuvens e obras inexistentes.

(Por falar nisto, presidente Dilma, onde serão instalados os tais 800 aeroportos prometidos  em Bruxelas? Daria para termos ao menos a indicação das cidades?).

Dilma segue no palanque que ela mesma construiu sem renunciar ao cargo. Assim, dedica 99% do tempo pela qual é paga (como funcionária pública) para tentar estender o contrato de prestação de serviço. Abdicou do (pouco) trabalho sem ter sequer o embuste de ter uma “gênio da raça” na retaguarda. Só há ao seu lado ladrões e condenados.

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Chega de palanques. O Brasil não merece ser um eterno palco de campanhas. Dilma não tem Dilma como álibi. Nem mesmo uma mentira e mitificação.

Fica o ridículo da cópia.

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