Reynaldo-BH: ‘Se a Rede de Marina entrar em curto-circuito, melhor para o Brasil’
REYNALDO ROCHA A REDE. Nome de filme sobre informática? Ou de espionagem? Ou algum filme desconhecido de Glauber, inspirado no nosso sofrido Nordeste, só agora descoberto? Nada disso, prezado e assustado amigo (e)leitor. É nome de partido político.
REYNALDO ROCHA
A REDE. Nome de filme sobre informática? Ou de espionagem? Ou algum filme desconhecido de Glauber, inspirado no nosso sofrido Nordeste, só agora descoberto? Nada disso, prezado e assustado amigo (e)leitor. É nome de partido político.
À frente, Marina Silva. Sim, ela mesma. Aquela política profissional que há exatos 25 anos vive do salário que recebe como política. Seja vereadora, deputada, senadora e ministra de Lula. Que deixou a vaga no Senado para um absurdo ambulante de nome Sibá Machado. Que era uma piada diante de seus pares e um espanto aos olhos do país.)
Saiu do PT e foi para o PV, onde recrutou um dos maiores milionários do Brasil para ser candidato a vice e financiador da campanha presidencial da dupla. Agora tenta A REDE. Chega a ser tocante.
A REDE vai ou não existir? A depender do lulopetismo, a REDE nasceu para ser balançada pelo vento. Sem ninguém dentro e sem nenhuma força. Creio mesmo que A REDE será somente – no máximo – O BERÇO que nem balança por falta de mãos.
O que esperava esta senhora com 25 anos de politica/politicagem no Brasil, tendo auxiliado a germinação dos ovos da serpente? Que cobras reconhecessem mãos amigas? Alguém já ouviu falar de alguma jararaca que não picasse a mão que a ajudou a nascer?
Marina Silva finge desconhecer de onde veio. E mente quando se diz uma “não-política”, pois criou filhos e adquiriu bens graças às atividades pagas com o dinheiro dos impostos. Começou mal. Mentindo e apostando em nossa amnésia.
Marina é vítima do sistema que ajudou a construir. O que desconstrói. O que humilha. O que ilude e ofende. Aproveitou-se da seita enquanto pôde. Marina conhece o jogo. Foi expert nele. Não pode queixar-se de nada. A mulher com 25 anos de atuação política não é nenhuma novata. É das antigas, partícipe de acordos em grotões que entregaram o Acre aos irmãos Viana.
A REDE sequer embala Mateus, pois não há “mateus” parido. Marina hoje leva o troco do que ajudou a construir na alegre companhia de quadrilheiros, aloprados e outras tribos de desonestos.
Que a REDE seja elétrica. E entre em curto-circuito. Seria saudável para o Brasil.
Enquanto cultuarmos ídolos fabricados (para consumo externo), teremos “redes” de captura de lambaris. Todos nós, nestes dez anos, aprendemos a ser tubarões.
Não há rede que nos capture facilmente.