Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

“Pixotes ─ a lei dos mais fracos” e outras notas de Carlos Brickmann

Michel Temer não tem forças, e a candidatura de Alckmin depende de vários fatores: chegar ao segundo turno contra Bolsonaro ou o candidato de Lula

Por Carlos Brickmann
Atualizado em 4 jun 2024, 17h26 - Publicado em 9 Maio 2018, 16h17

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

Geraldo Alckmin e Temer conversaram por telefone sobre a chance de unir as forças para, aliados, ter melhores condições de participar da eleição. Marcaram uma conversa pessoal para os próximos dias, mas já desistiram: afinal de contas, para unir forças é preciso ter forças. Coisa de que, agora, nenhum dos dois dispõe. Alckmin ainda tem esperança de crescer ao longo da campanha: embora não seja nenhum campeão de popularidade, ganhou muita eleição majoritária em sua carreira. Temer, não: nunca teve muitos votos, nunca se candidatou a um cargo executivo, e embora tenha nas mãos a máquina da Presidência, não consegue sequer ser reconhecido pelo que aconteceu de bom, como a queda da inflação e a recuperação da Petrobras. Aliás, nem quer muito ser presidente de novo: quer mesmo é manter o foro privilegiado e se livrar dos juízes de primeira instância.

Já as chances de Alckmin dependem de uma série de fatores: o principal é chegar ao segundo turno, de preferência contra Bolsonaro ou o candidato de Lula. Aí, espera ter o voto útil dos que rejeitam seus adversários.

Alckmin já chegou uma vez ao segundo turno; mas enfrentava o melhor candidato do PT, Lula, e num momento em que Lula tinha convencido boa parte do eleitorado de que se transformara no Lulinha Paz e Amor. Fora isso, Lula tentava a reeleição, e tinha a máquina do Governo. Alckmin levou uma surra histórica. Mas enfrentando alguém mais fraco, quem sabe?

Continua após a publicidade

 

Horror, horror

Temer tem duas denúncias no Supremo e um inquérito (que, por ordem do ministro Luís Roberto Barroso, prosseguirá por mais 60 dias, até julho). Problemas um atrás do outro. E, a menos que seja reeleito, apesar da chance mínima, terá pela frente Sergio Moro ou alguém do mesmo calibre.

Continua após a publicidade

 

Crescendo

Lula não é candidato, embora diga que é. A alternativa petista a ele, Fernando Haddad, foi pesadamente atingida pela delação premiada de João Santana e Mônica Moura, seus marqueteiros da campanha para prefeito. Joaquim Barbosa pensou melhor e desistiu da candidatura: se as costas lhe doíam tanto que o levaram a se aposentar do Supremo, doerão também se for presidente. E histórias como a do apartamento de Miami, de problemas familiares e outras, verdadeiras ou falsas, surgirão no moedor de carne que é uma campanha eleitoral. Melhor dar pareceres e ficar sossegado. No campo que se classifica como “de esquerda”, só Ciro Gomes vai crescendo. É um nome para se prestar atenção ─ desde que pense bem no que fala. Já perdeu muitos pontos, apesar de ter carisma, dizendo algo que pegou mal.

Continua após a publicidade

 

Sonhar…

Nos meios políticos, excetuando-se setores mais radicais, ninguém está satisfeito com a prisão de Lula. Há quem ache que a prisão só o favorece, há quem sustente que divergência política deve ser resolvida por meios políticos, e que ele deveria ser punido de maneira menos dura, com devolução do que for possível recuperar e proibição de se candidatar. E há quem tema pelo próprio futuro: se Lula, que desperta devoções profundas, vai preso, que acontecerá com outros líderes sem o seu prestígio? Em outras palavras, é bom protegê-lo, pois protegê-lo é sinônimo de proteger-se. Mas há um problema: é preciso mudar a lei de tal maneira que Lula seja só um dos beneficiados. Beneficiá-lo diretamente seria hoje impensável.

Continua após a publicidade

 

…um sonho possível

A melhor maneira de beneficiá-lo indiretamente, até o momento, é a que surgiu em dois dos votos do Supremo que  reduziram o número de políticos favorecidos pelo foro privilegiado. A ideia é que, condenados em primeira instância, e confirmada a condenação em segunda instância nos tribunais regionais federais, só possa ocorrer a prisão depois de julgados os embargos e apelações ─ no que vem sendo chamado de terceira instância. Com isso, estariam livres Eduardo Cunha, Palocci, Vaccari ─ e Lula.

Continua após a publicidade

 

Petrobras crescendo

Boas notícias da Petrobras: o lucro do primeiro trimestre, R$ 6,9 bilhões, é alto. A alavancagem (investimentos com recursos de terceiros) caiu de 60%, no quarto semestre de 2015 ─ governo Dilma -, para 49%.

Como dizia John D. Rockefeller, o lendário criador da Standard Oil (Esso), o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada. E o segundo melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo mal administrada. Rockefeller jamais pensou na possibilidade de uma empresa de petróleo ser impiedosamente ordenhada.

 

Calma, Cuoco!

O ator Francisco Cuoco, 84 anos, paga R$ 5 mil por mês pelo plano de saúde. É muito, mas há planos mais caros. A Agência Nacional de Saúde deixa que as operadoras só ofereçam planos coletivos, cujo reajuste é livre. O plano individual, reajustado pela alta dos custos, sumiu do mercado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.