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Augusto Nunes

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O sumiço da cruz do escudo do Real Madrid consumou a rendição ao parceiro islâmico

Em campo, o Real Madrid esbanja coragem. Amparado num esquema tático audacioso, jogando sempre no ataque, o time lidera o Campeonato Espanhol com a média de 3,5 gols por partida. Fora dos gramados, o clube merengue impressiona pela adoção da espécie de cautela que faz fronteira com a covardia. Jogando na defensiva, a cartolagem tem […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 02h17 - Publicado em 20 jan 2015, 20h21

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Em campo, o Real Madrid esbanja coragem. Amparado num esquema tático audacioso, jogando sempre no ataque, o time lidera o Campeonato Espanhol com a média de 3,5 gols por partida. Fora dos gramados, o clube merengue impressiona pela adoção da espécie de cautela que faz fronteira com a covardia. Jogando na defensiva, a cartolagem tem recorrido a constrangedores recuos para fechar contratos que garantam a permanência no alto do ranking dos mais ricos do mundo.

Em outubro de 2014, por exemplo, o Real negociou com a Ipic, empresa petrolífera árabe, o troca do nome do mítico estádio. Santiago Bernabéu foi vendido por 400 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão). A segunda mudança, ainda mais chocante, ocorreu em novembro, na cerimônia que oficializou a parceria entre os madrilenhos e o Banco Nacional de Abu Dhabi: o uniforme novo baniu a cruz cristã do topo do escudo.

Os dirigentes fazem de conta que não viram nada de mais. O sumiço da cruz, alegam, será amplamente compensado pelo aparecimento de multidões de simpatizantes no mundo árabe. Na Espanha e em outros países, milhões de apaixonados pelo Real enxergaram o que efetivamente aconteceu. A remoção do símbolo consumou o triunfo do parceiro islâmico. Depois da carnificina no Charlie Hebdo, cresceu a suspeita de que a tradição foi derrotada pelo medo.

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Tomara que o Barcelona, patrocinado por uma empresa aérea do Qatar, não siga o exemplo do eterno rival. Até agora, o uniforme do clube catalão limita-se a estampar o logotipo do patrocinador. Se fosse dirigido pelos cartolas madrilenhos, é possível que o Crescente já estivesse enfeitando o velho escudo.

Caso aconteça algo parecido no Barça ou no Real, os invasores mouros, 523 anos depois de expulsos por reis católicos, terão começado a reconquista da Espanha pelos campos de futebol.

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