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Gleisi Hoffmann conquista o HSV de maio e dedica o troféu ao marido na festa valorizada pela presença de Dilma

O pódio foi completado por Renan Calheiros, ainda presidente do Senado, e Waldir Maranhão, que anulou a sessão do impeachment horas antes de anular a anulação

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h35 - Publicado em 2 jun 2016, 18h00

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“Devo este momento inesquecível ao Paulo Bernardo, meu marido, meu mestre e meu parceiro em tudo”, emocionou-se a senadora Gleisi Hoffmann na abertura do discurso pronunciado na festa de entrega do título de Homem sem Visão de Maio. “Como fui citado, peço um aparte à minha campeã!”, berrou o ex-ministro de várias coisas, que se levantou da poltrona na primeira fileira da plateia para uma curta intervenção: “Eu te amo! Parodiando o que disse o companheiro Cândido Vaccarezza pro Sérgio Cabral, eu sou vosso e tu é minha!”

Enquanto a plateia aplaudia o casal, um dos 137 assessores de confiança da ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, sentado ao lado de um integrante da Comissão Organizadora do HSV, fez uma confidência. “Eles vivem dizendo que são uma dupla que vale por um bando porque são muito unidos. Estiveram juntos no ministério, estão juntos no PT, estão juntos na Lava Jato e estarão juntos na mesma cela, pelo menos no dia da visita conjugal”.

Entre as celebridades presentes à cerimônia, estava Dilma Rousseff, ex-presidente do Palácio do Planalto e ainda presidente do Palácio da Alvorada, que chegou ao local da premiação pedalando uma bicicleta Monark 1952. “Não quero conversa, meus queridos”, foi logo avisando aos jornalistas surpreendidos pela chegada da famosa ciclista fiscal, que se dispôs apenas a explicar por que decidira comparecer ao evento.

“Vim por três motivos … quatro… não… é três mesmo… três motivos. Três motivos muito importantes”, caprichou Dilma em dilmês primitivo. “Primeiro: não tinha nada pra fazê. Segundo: foi golpe. O Jucá e o Sarney… desculpa, o presidente João… não… presidente José Sarney confessou isso. Terceiro: sempre que a Gleisi fala de mim, fala tão bonito que até eu começo a desconfiá que sou inocente”. Um jornalista perguntou-lhe se, com a conquista do troféu, Gleisi se igualara a ela. “Vai se informá, querido”, zangou-se Dilma. “Eu fui HSV do ano e virei orconcur. Desafio qualquer mulher a sê mais Homem sem Visão que eu. Agora chega. Tchau, queridos”.

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Com 8.529 votos (52% do total), Gleisi estabeleceu desde o começo da votação na enquete uma desmoralizante vantagem sobre o segundo colocado Renan Calheiros (3.953 votos, ou 24%). O pódio foi completado por Waldir Maranhão, presidente da Câmara que anulou a sessão do impeachment e, horas depois, resolveu anular a anulação. “Ele tem certeza que não levou o troféu por causa do Eduardo Cunha, que obrigou os funcionários comissionados da Casa para derrotá-lo votando em outros candidatos”, revelou um deputado do PP de São Paulo que preferiu não se identificar.

Seguiram-se à trinca de medalhistas os concorrentes Romero Jucá (359, ou 2%) e Milena Santos (345, ou 2%). Inconformada com a derrota, a ex-Miss Bumbum Miami prometeu fazer campanha num próximo mês pelo maridão Alessandro Teixeira, ex-ministro do Turismo, e transformar-se na primeira primeira-dama do Homem sem Visão.

A batalha pelo HSV de Junho já começou, leitores-eleitores! Lance seu candidato! E que vença o pior!

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