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Deonísio da Silva: Quem não está conosco, está contra nós

No fim, os fascistas de lá e de cá ficaram sozinhos e foram vencidos, apesar de terem liderado movimentos capazes de arrebatar multidões

Por Augusto Nunes Atualizado em 16 abr 2017, 12h40 - Publicado em 16 abr 2017, 11h18
(reprodução/Reprodução)

A frase é de Benito Mussolini, que a proclamou num momento decisivo do fascismo, tornando-a lema de suas ações num teatro de Roma, em 1924, dois anos depois de ter subido ao poder.

Mas, originalmente, foi proferida por Jesus (séc. I) no singular, tal como registrada nos Evangelhos: em São Mateus 12, 30 e em São Lucas 11,23: “Quem não está comigo, está contra mim”.

Também os fascistas brasileiros copiaram o dito do duce tomado da Bíblia, adaptando-o aos seus propósitos, muito semelhantes aos do fascismo italiano. No fim, os fascistas de lá e de cá ficaram sozinhos e foram vencidos, apesar de terem liderado movimentos capazes de arrebatar multidões.

Benito Mussolini espelhava-se nas glórias da Roma antiga e queria ser um novo César, vivendo “à sombra de um grande nome”, outra frase célebre e emblemática, que tem sido citada quando um homem, mais por seus atos do que por suas palavras, faz com que se apaguem antigas lembranças de feitos memoráveis que o credenciariam à admiração, mas que descambam para a vala comum dos esquecimentos, por força de suas falcatruas, enfim descobertas.

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As boas recordações são esquecidas rapidamente e o povo passa a relembrar apenas os malefícios da grande figura. É também utilizada para identificar quem faz o mal à sombra de um bom nome, como ocorre a amigos de vários políticos, se é que pode existir amizade em tais contextos.

E esta segunda frase tem sua origem na expressão latina Magni nombris umbra, encontrável em vários escritores antigos que escreviam em latim, entre os quais Lucano (39-65) e seu tio Sêneca (4 a.C.-65d.C.), o primeiro lamentando a rápida transformação do caráter do grande general romano Pompeu (106-48 a.C.) que abandonou suas virtudes guerreiras ao tornar-se paisano, ainda que sob os eflúvios solenes da toga.

Quanto aos três políticos citados – Pompeu, César, Mussolini- eles tiveram morte trágica, assassinados por ex-amigos e ex-aliados.

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