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Augusto Nunes

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Antonio Anastasia, relator da Comissão Especial do Impeachment, no Roda Viva: “As campanhas municipais de 2016 farão inveja a São Francisco de Assis”

O senador mineiro também rebateu as acusações de golpe, declarou-se contra a criação de novos impostos e analisou o papel do PSDB no governo de Michel Temer

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h05 - Publicado em 16 ago 2016, 21h00

Atualizado às 20h

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O convidado do Roda Viva desta segunda-feira foi o senador Antonio Anastasia, relator da Comissão Especial do Impeachment. Autor do parecer favorável ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff, aprovado por 59 votos contra 21, esse mineiro de Belo Horizonte chegou ao Senado em 2015, depois de eleger-se pelo PSDB.  Anastasia comandou a secretaria executiva do Ministério do Trabalho e do Ministério da Justiça durante o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2006, foi eleito vice-governador na chapa encabeçada por Aécio Neves e, em março de 2010, quando o titular renunciou para concorrer a uma vaga ao Senado, assumiu o governo de Minas Gerais. Em outubro, venceu no primeiro turno a disputa eleitoral que o manteve no cargo por mais quatro anos.

Confira algumas declarações do entrevistado:

“O trabalho do relator é fundamentalmente de ordem técnica. O que existe é um processo, político e jurídico, previsto na Constituição, que seguiu fielmente o trâmite traçado pelo Supremo Tribunal Federal”.

“Não podemos falar nesse momento em aumento ou criação de impostos. O país está sobrecarregado. Tenho certeza de que quando houver um corte abrupto de despesas desnecessárias não será necessário criar tributos. É possível fazer mais com menos”.

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“O PSDB não poderia ficar fora desse governo, porque tinha a obrigação de contribuir para que o país saísse dessa crise. Não estamos a reboque do PMDB. Estamos compondo uma base vasta de apoio para ajudar numa fase de transição”.

“A presidente está sendo afastada por crimes de responsabilidade, não por crimes comuns. E eles não atingem o vice-presidente. Caso seja comprovado o uso de dinheiro ilícito para o abastecimento da campanha eleitoral, novos processos judiciais podem ser acatados”.

“Com relação a notícias, nenhum partido passou incólume às acusações da Operação Lava Jato. Mas nunca houve no PSDB desvios institucionalizados”.

“O que estamos sentindo nas eleições deste ano é que a população não está interessada na política, talvez por estarmos vivendo uma situação tão deprimente. Todos os partidos brasileiros estão desacreditados e isso é grave, porque sem partidos a democracia fica enfraquecida”.

“As campanhas municipais de 2016 farão inveja a São Francisco de Assis. As pessoas físicas no Brasil não têm a cultura da doação para a campanha. Os únicos recursos serão do Fundo Partidário. Será uma eleição singular, extremamente modesta, até pela situação econômica que o país vive”.

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“O parlamentarismo é um modelo muito mais civilizado que o presidencialismo. O sistema eleitoral brasileiro está falido. O voto proporcional e a quantidade de partidos tornaram-se uma tragédia”.

“No Brasil o parlamentar não quer parlamentar, quer ser Executivo. E os eleitores cobram dele funções de Executivo. As verdadeiras atribuições parlamentares são fiscalizar e legislar”.

A bancada de entrevistadores reuniu os jornalistas Pedro Dias Leite (VEJA), Débora Bergamasco (IstoÉ), André Guilherme Vieira (Valor), José Alberto Bombig (Estadão) e Paulo Gama (Folha). Com desenhos em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa foi transmitido ao vivo pela TV Cultura.

Clique aqui para assistir ao programa completo.

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