Abraço de afogado
“A única vez que encontrei esse caluniador foi no Ministério do Esporte, no final de 2004 ou começo de 2005. Eu era secretário executivo do Agnelo, que recomendou que o recebesse e firmasse o convênio”. Orlando Silva, ainda ministro do Esporte, fingindo que só teve um encontro com João Dias Ferreira, que denunciou as bandalheiras […]
“A única vez que encontrei esse caluniador foi no Ministério do Esporte, no final de 2004 ou começo de 2005. Eu era secretário executivo do Agnelo, que recomendou que o recebesse e firmasse o convênio”.
Orlando Silva, ainda ministro do Esporte, fingindo que só teve um encontro com João Dias Ferreira, que denunciou as bandalheiras no programa Segundo Tempo, e por ordem do então ministro Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal, insinuando que não vai afundar sozinho.
“Faz parte da rotina administrativa a realização destas audiências, sendo impossível o ministro atender a todos que as solicitam. Por isso, diversos pedidos são reencaminhados ao secretário executivo. Portanto, o fato de Silva ter recebido João Dias não passou de um encaminhamento de rotina”.
Agnelo Queiroz, que já trocou o PCdoB pelo PT, tentando escapar do abraço de afogado.
“O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema. O acordo era para que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público”.
João Dias Ferreira, autor das denúncias publicadas por VEJA, deixando Orlando Silva ainda mais longe da praia.