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Augusto Nunes

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A vida mansa dos ministros do baixo clero

Encarregados de descrever a rotina dos integrantes da segunda divisão do primeiro escalão, os repórteres Branca Nunes e Bruno Abbud, do site de VEJA, concentraram-se em  três elefantes brancos do Planalto: o Ministério da Pesca e Aquicultura, o Ministério do Turismo e a Secretaria de Assuntos Estratégicos. O minucioso exame das agendas comprova que esses […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 11h25 - Publicado em 6 jul 2011, 22h41

Encarregados de descrever a rotina dos integrantes da segunda divisão do primeiro escalão, os repórteres Branca Nunes e Bruno Abbud, do site de VEJA, concentraram-se em  três elefantes brancos do Planalto: o Ministério da Pesca e Aquicultura, o Ministério do Turismo e a Secretaria de Assuntos Estratégicos. O minucioso exame das agendas comprova que esses braços da burocracia federal são comandados por ministros do baixo clero que compensam a falta de verbas e prestígio com o salário de R$26,7 mil e privilégios que garantem a vida mansa e boa ─ tão boa e tão mansa que as vezes parece um interminável feriadão.

Eles trabalham pouco, viajam muito, concedem-se folgas de matar de inveja um deputado e não têm motivos para temer cobranças de Dilma Rousseff. Ou por saber que ambos nada fazem ou porque nem sabe direito quem são, a presidente não conversou a sós uma única vez, nos últimos seis meses, com Wellington Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) e Pedro Novais (Turismo). Ideli Salvatti nunca foi chamada ao gabinete de Dilma para tratar de pesca. Substituto de Ideli, Luiz Sérgio está condenado a só contemplar a chefe no retrato pendurado na parede.

A reportagem publicada na seção O País quer Saber conduz a uma conclusão desoladora: se fossem absorvidas por outros ministérios, as três inutilidades fariam tanta falta quanto uma Secretaria Especial para Assuntos Extraterrestres. Vão continuar existindo por dois motivos. Primeiro: os contratos com a base alugada incluem a concessão de cargos no primeiro escalão. Segundo: milhões de brasileiros parecem habituados a pagar sem queixas todas as contas do governo.

O dinheiro dos impostos banca tanto a gastança injustificável, como a dos ministros do baixo clero, quanto a epidemia de ladroagem hoje exposta com mais nitidez no Ministério dos Transportes. Mas este é um assunto para o próximo post.

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