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Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A coluna festeja o 4° aniversário fiel aos princípios que prometeu honrar

Neste 20 de abril, a reportagem de capa de VEJA comprovou que, como tem reiterado a coluna desde o desbaratamento da quadrilha investigada pela Operação Porto Seguro, o silêncio de Lula sobre o caso Rose é sobretudo uma estridente confissão de culpa. O ex-presidente emudeceu por falta de álibi. Diferentemente do que ocorreu nas bandalheiras […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 06h25 - Publicado em 22 abr 2013, 20h57

Neste 20 de abril, a reportagem de capa de VEJA comprovou que, como tem reiterado a coluna desde o desbaratamento da quadrilha investigada pela Operação Porto Seguro, o silêncio de Lula sobre o caso Rose é sobretudo uma estridente confissão de culpa. O ex-presidente emudeceu por falta de álibi. Diferentemente do que ocorreu nas bandalheiras anteriores, o chefe não pôde terceirizar o escândalo que protagonizou ao lado de Rosemary Noronha.

Foi ele quem instalou a segunda-dama na chefia do escritório da Presidência reduzido a sucursal de uma quadrilha (e ordenou à sucessora que a mantivesse no cargo). Foi ele quem presenteou a delinquente de cama e mesa com a nomeação de comparsas para a direção de agências reguladoras. Achou que a história acabaria esquecida pelo grande viveiro de amnésicos. Desta vez não vai conseguir, adverte a coluna há 150 dias. O truque não funcionou, confirma a reportagem de VEJA.

Neste 21 de abril, o Estadão rendeu-se num editorial à constatação aqui repetida há mais de três anos: a presidente da República fala dilmês, um estranhíssimo dialeto indecifrável para gente normal. É feito de frases sem pé nem cabeça, platitudes de jardim de infância, sujeitos divorciados de predicados, colisões frontais entre substantivos e adjetivos, pausas bêbadas, infinitivos amputados e outros espantos que, conjugados, denunciam aos berros o sumiço do raciocínio lógico e a erradicação de vida inteligente.

Desde 2009, graças a dezenas de textos sempre primorosos de Celso Arnaldo Araújo, posts do colunista, declarações que transformaram a autora na recordista de internações no Sanatório Geral e observações do timaço de comentaristas, quem frequenta este blog contempla o interminável cortejo de assombros proferidos em dilmês castiço, erudito, vulgar, arcaico, rústico ou primitivo. Só agora os leitores do Estadão foram confrontados com a evidência de que  Dilma Rousseff não diz coisa com coisa. Até que enfim. Os editores do jornal, de hoje em diante, estão proibidos de esconder a indigência mental da presidente com traduções para o português.

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A reportagem de VEJA foi publicada na antevéspera e o editorial na véspera do aniversário da coluna ─ que, graças a vocês, completou quatro anos de vida nesta segunda-feira. Somados, os textos reafirmam que fraudes não duram muito tempo seos  jornalistas independentes cumprirem o dever de desmascará-las. E demonstram que nada tem de quixotesca a fidelidade da página nascida em 22 de abril de 2009 aos princípios resumidos no canto superior direito: apressar a chegada do futuro e lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido

Entre tantos absurdos paridos pela Era da Mediocridade, não podem ser esquecidos escândalos como o que envolve o ex-presidente. E não têm direito a sonhar com um futuro sem sombras nações incapazes de enxergar a nudez da rainha. O cérebro não é dividido em compartimentos estanques. Quem não sabe montar uma frase com começo, meio e fim jamais saberá levar um  país ao porto seguro. O Brasil Maravilha celebrado por Lula é tão real quanto a supergerente que tenta camuflar um poste.

É hora de acabar com tapeações. É hora de recuperar a sensatez perdida em algum lugar do passado.

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