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Vegetarianismo melhora qualidade de vida, indica estudo

Segundo pesquisa publicada na 'PNAS', a redução no consumo de carne ajuda o meio ambiente e pode diminuir entre 6% e 10% a mortalidade global até 2050

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h58 - Publicado em 22 mar 2016, 12h21

O vegetarianismo e o veganismo (dieta que exclui qualquer derivado animal) melhoram a qualidade de vida, reduzem mortes e contribuem para o meio ambiente. É o que sugere um estudo, publicado na última edição da publicação Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). De acordo com o líder da pesquisa, Marco Springmann, da Universidade de Oxford, os novos dados podem ajudar na criação de políticas públicas que levem em consideração os benefícios da dieta vegetariana ou vegana.

Segundo o estudo, o baixo consumo de carne pode reduzir entre 6% e 10% a mortalidade global até 2050. Além dos benefícios na saúde, a dieta vegetariana ou vegana ainda pode cortar a emissão dos gases de efeito estufa entre 29% e 70% em 34 anos. Considerando que o sistema alimentício é responsável por um quarto de toda a produção de gases de efeito estufa no globo, os especialistas sinalizam que cerca de 80% dessa parcela é relacionada apenas à pecuária.

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A equipe projetou quatro cenários possíveis para o consumo da proteína animal na dieta das pessoas em 2050, e analisou os impactos de cada tipo de consumo na saúde e no meio ambiente. Springmann apontou que, ao modificar os padrões dos costumes alimentares ao redor do globo, a economia anual seria de 1 trilhão de dólares com a prevenção de problemas de saúde e redução da mortalidade. “Os benefícios projetados devem incentivar os pesquisadores e políticos a melhorarem os padrões de consumo da sociedade”, disse o líder da equipe no estudo.

Na projeção da equipe, em 2050 as regiões que mais seriam beneficiadas – em questão de saúde – com a redução do consumo de carne seriam o Leste da Ásia, América Latina e países ocidentais com alta renda. Já as regiões como Sul da Ásia e a África subsaariana (a Sul do Deserto do Saara) seriam as mais beneficiadas com o aumento do consumo de frutas e vegetais.

(Da redação)

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