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USP exibe simulador do F-18, um dos mais modernos caças do mundo

Máquina de um milhão de dólares simula um dos caças que poderão renovar a frota do governo brasileiro

Por Marco Túlio Pires
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h39 - Publicado em 20 abr 2012, 18h37

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo exibiu nesta sexta-feira um simulador do caça F-18 Super Hornet, um dos mais modernos do mundo. O equipamento de um milhão de dólares foi emprestado pela montadora americana de aviões Boeing para fazer parte do II Seminário do Programa de Pré-Iniciação Científica, organizado pela faculdade. É o mais moderno simulador aberto ao público – há uma versão mais completa usada pelos pilotos americanos.

O F-18 da Boeing concorre com o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen, da sueca Saab, por um contrato com o governo brasileiro para a compra de 36 caças. A disputa se arrasta desde 1998. Em 2009, o governo chegou a anunciar acordo com os franceses, mas a decisão foi suspensa por Dilma Rousseff, recolocando no páreo as empresas americana e sueca. Em campanha para vencer a disputa, a Boeing chegou a levar o simulador do F-18 para dentro do Congresso, no ano passado, para divertimento de parlamentares e assessores.

Saiba mais

F-18 SUPER HORNET

O F-18 Super Hornet é um caça fabricado pela empresa americana Boeing. Seu primeiro voo aconteceu no dia 29 de novembro de 1995 e foi introduzido ao mercado quatro anos mais tarde. A aeronave é usada pelos governos dos Estados Unidos e Austrália. A Boeing já construiu 1.000 aeronaves, 600 delas estão com os EUA. Cada unidade custa, em média, 70 milhões de dólares.

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O F-18 Super Hornet é um dos mais modernos caças do mundo

O simulador, uma parafernália de uma tonelada, é composto por um cockpit, três projetores, uma tela de 180 graus e uma série de computadores que geram as imagens de alta definição. Roda uma versão antiga do sistema de treinamento da Boeing e não oferece uma série de recursos considerados secretos pelo governo americano, como acesso a um grupo restrito de armas e radares. Contudo, a empresa trouxe algumas novidades, como um sistema de telas sensíveis ao toque que ainda estão em fase de testes e provavelmente serão incorporadas aos caças. O software consegue mostrar o terreno em volta da aeronave em três dimensões, exibindo na tela do piloto detalhes que ainda não estão acessíveis na aeronave real.

Fácil de usar – Apesar de o cockpit não se movimentar como nos simuladores mais modernos do mundo, a tela de 180 graus consegue enganar o cérebro. Ao dar algumas voltas no simulador, não é difícil sentir tontura ou ter a sensação de que o cockpit está girando. Os comandos não são difíceis – e foram simplificados para que qualquer pessoa pudesse se divertir. “Na verdade, esses aviões já são muito estáveis e simples de pilotar, mesmo para um oficial da força aérea”, garante Figge.

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