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Total se mobiliza em duas frentes para deter escapamento de gás no Mar do Norte

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Atualizado em 6 Maio 2016, 16h41 - Publicado em 30 mar 2012, 16h17

A companhia de petróleo francesa Total se prepara para perfurar dois poços auxiliares com o objetivo de conter um escapamento de gás em uma plataforma do Mar do Norte e, ao mesmo tempo, tentará tapar o poço, indicou nesta sexta-feira seu principal diretor no Reino Unido.

“Lançamos duas ações principais que progridem paralelamente, a primeira visa a fechar o poço através de uma base flutuante, a segunda consiste em perfurar dois poços auxiliares”, afirmou Philippe Guys, diretor do setor de exploração no Reino Unido, em coletiva de imprensa na cidade escocesa de Aberdeen.

O objetivo em ambos os casos é conter o escapamento. Será feita uma injeção de lama de alta densidade, se as condições de segurança permitirem se aproximar da plataforma. Junto a isso, serão perfurados dois poços auxiliares para aliviar a pressão do gás e permitir a injeção da lama misturada com cimento.

A decisão de que opção começar ainda não foi tomada.

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A origem do escapamento foi localizado em um poço com defeito localizado a grande profundidade, mas o escapamento sobe pelo conduto até a plataforma offshore de Elgin, a 240 km de Aberdeen.

O perigo é que esta nuvem de gás seja transportada pelo vento para um queimador que continua acoplado na plataforma evacuada no domingo passado, e que não pode ser apagado a distância.

A Total ressalta que o risco de explosão é reduzido porque o vento leva o gás na direção oposta, mas o ministério da Energia determinou que a empresa deve cuidar deste problema.

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As últimas observações aéreas mostram que o queimador continua ardendo, mas a chama se reduziu de maneira significativa.

A Total estuda várias opções, como jogar água de um helicóptero para extinguir a chama.

Guys indicou que os primeiros problemas no poço G4 da plataforma foram detectados em 25 de fevereiro. A Total perdeu 8 bilhões de euros (10 bilhões de dólares) de sua capitalização na bolsa no correr da semana.

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Suas ações caíram por volta dos 8% desde o início do escapamento, que a Total caracterizou como o maior incidente ocorrido no Mar do Norte em dez anos.

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