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“Terremoto que atingiu os EUA é raro”, afirma especialista

A costa leste dos Estados Unidos fica em uma região mais estável, longe do encontro de placas tectônicas, como o Brasil

Por Marco Túlio Pires
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h02 - Publicado em 23 ago 2011, 18h16

O terremoto que teve epicentro em Richmond foi 100.000 vezes menos intenso que o de Fukushima, que atingiu o Japão em março

O terremoto que atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta terça-feira não foi comum. Apesar de a região ser alvo constante de pequenos tremores, um abalo de magnitude 5,9 na escala Richter só ocorre a cada 50 anos, de acordo com Marcelo Assumpção, professor do Instituto de Geofísica da Universidade de São Paulo. “É uma estimativa. Quanto mais forte o terremoto, mais raro ele é.”

De acordo com Assumpção, é por isso que houve tantas reações ao tremor. “A costa leste não está acostumada a tremores como a oeste. Por isso as pessoas se assustam mais”. A região está muito longe do encontro de placas tectônicas, áreas mais sensíveis aos tremores. “A costa leste é uma região mais estável, como o Brasil”, afirma Assumpção.

Mesmo longe do encontro das placas tectônicas da América do Norte, os terremotos ocorrem na costa leste porque a crosta está sujeita a pressões muito grandes, explica o professor. “A placa está sendo pressionada na direção leste-oeste. Quando essa pressão a faz trincar, ela treme e causa terremotos”.

Assumpção explica que o terremoto que teve epicentro em Richmond, no estado de Virgínia, e abalou a capital Washington, foi 100.000 vezes menos intenso que o de Fukushima, que atingiu o Japão em março. “Como foi um terremoto raso, com apenas 6 quilômetros de profundidade, é possível que algumas estruturas próximas ao epicentro tenham rachado”, disse Assumpção. De acordo com o especialista ele foi sentido em um raio de até 300 quilômetros e pode ter causados estragos em um raio de 20 quilômetros.

A costa leste dos Estados Unidos já viu terremotos mais fortes. O mais intenso, de 7 graus na escala Richter, aconteceu no estado da Carolina do Sul em 1886.

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O Brasil já teve tremores parecidos com o que atingiu os EUA nesta terça em 1955: ambos com magnitude de 6,2 graus na escala Richter.

O tremor em solo americano foi sentido por equipamentos brasileiros. A Universidade de São Paulo está implantando uma rede de detecção sismográfica e os aparelhos localizaram o epicentro e calcularam a magnitude automaticamente. O Instituto de Geofísica ficou sabendo do terremoto momentos depois que ele ocorreu.

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Vídeo Afonso Vasconcelos Lopes

Doutor em geofísica e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) Vídeo Afonso Vasconcelos Lopes

É doutor em geofísica e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Vídeo Afonso Vasconcelos Lopes

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Quais são as principais causas de um terremoto?

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Vídeo Afonso Vasconcelos Lopes

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Por que mesmo com tanta tecnologia os terremotos continuam tão imprevisíveis?

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Quais regiões brasileiras correm maior risco de sofrerem com terremotos?

A quantidade de terremotos no Brasil aumentou?

O Brasil corre risco de ser atingido por um tsunami formado a partir de um terremoto?

Existe algum risco do Brasil ter um terremoto devastador como o do Chile ou o do Haiti?

Se o Brasil está no meio de uma placa tectônica, por que acontecem terremotos aqui?

O Brasil é cortado por várias falhas geológicas. Qual o perigo delas?

Por que os terremotos no Brasil dificilmente são de grande magnitude?

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